o início do Verão assinala-se hoje, 21 de junho
Solstício de Verão 2025: O Primeiro Dia de Verão e o Dia Mais Longo
Aldeia Serrana do Vaqueirinho, Serra da Lousã - Blog de divulgação da aldeia de xisto do Vaqueirinho (by AMPV Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho)
o início do Verão assinala-se hoje, 21 de junho
Solstício de Verão 2025: O Primeiro Dia de Verão e o Dia Mais Longo
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Em 26-03-2025 divulgamos aqui no Blog uma mensagem relativa ao intitulado
Floresta 2050 FUTURO+VERDE Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050
Hoje, trazemos o recap divulgado em 31-05-2025
Fontes/Links:
Outros Links:
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2025/03/floresta-2050-futuroverde-plano-de_26.html
Os proprietários têm mais 15 dias para limpar os terrenos florestais e agrícolas em redor de edificações e infraestruturas.
Governo prolongou por mais 15 dias, até 15 de junho, o prazo para os proprietários procederem à limpeza de terrenos florestais e agrícolas em redor de edificações e infraestruturas, como pediram as associações do setor.
“Os trabalhos de gestão de combustível na rede secundária de faixas de gestão de combustível podem decorrer até 15 de junho de 2025”, lê-se num despacho conjunto dos secretários de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, e das Florestas, Rui Ladeira, ontem publicado no Diário da República.
A decisão foi tomada após consulta à AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Guarda Nacional Republicana, Instituto Português do Mar e da Atmosfera e Infraestruturas de Portugal.
“Verifica-se, no entanto, que as condições meteorológicas dos últimos meses limitaram os períodos disponíveis para a realização dos trabalhos de gestão de combustível, criando, ainda, condições para uma maior produção primária líquida dos ecossistemas, com a consequente maior acumulação de combustível”, refere-se no despacho agora publicado.
No entanto, acrescentaram os governantes, “o perigo de incêndio rural previsto até ao final do período inicialmente definido, 31 de maio, condiciona, em grande parte do território nacional, a realização de trabalhos e outras atividades de gestão de combustível”.
Além disso, “a prorrogação do prazo em análise está igualmente sujeita aos condicionalismos determinados pelo Decreto-Lei 82/2021, de 13 de outubro”, nos “concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’”.
Por outro lado, estavam “a decorrer ações de recuperação após a passagem das tempestades que assolaram várias regiões do continente e que, localmente, criaram grandes acumulações de combustível lenhoso derrubado”, notaram também Paulo Simões Ribeiro e Rui Ladeira.
Foi publicado ontem, 29 de maio, o Despacho 6080-B/2025, do Secretário de Estado da Proteção Civil e do Secretário de Estado das Florestas, que prorroga até 15 de junho o prazo para a realização de limpeza de matos e terrenos.
Considerando que as condições meteorológicas dos últimos meses limitaram os períodos disponíveis para a realização destes trabalhos, o Governo volta a prorrogar o prazo para a realização de limpeza de terrenos, desta vez até 15 de junho.
Durante este período, a realização de trabalhos de limpeza e gestão de combustível continua sujeita às regras previstas no Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, na sua redação atual, especialmente nos dias com nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”. Nestes casos, os trabalhos só podem ser realizados com autorização prévia da autoridade municipal de proteção civil, mediante pedido com a localização e o calendário previsto das ações, e desde que se cumpram as seguintes condições de segurança:
Apenas podem ser realizados por entidades com códigos de atividade económica (CAE) identificados no anexo do decreto-lei;
As viaturas de apoio a trabalhos sem maquinaria devem dispor de um extintor adicional com capacidade mínima de 2 kg;
Nos trabalhos com maquinaria, devem ser aplicadas as medidas de segurança definidas no mesmo anexo, e ainda o uso de equipamentos com dispositivos de retenção de faíscas/faúlhas e extintores operacionais.
É proibida a realização de queimadas;
As queimas requerem autorização prévia;
Os trabalhos devem, sempre que possível, ser feitos nas horas de menor calor (manhã ou final da tarde);
É obrigatório garantir meios de vigilância e de primeira intervenção no local durante os trabalhos.
Fontes/Links:
https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/6080-b-2025-919971058
Outros Links:
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2025/04/prazo-para-limpeza-de-terrenos-rusticos.html
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O nosso anterior post, aqui no Blog, intitulado «Recuperar 3 aldeias abandonadas na Serra da Lousã» fez referência ao arquiteto japonês Kengo Kuma, que está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.
A referência a este projeto é sinalizada também no Jornal Expresso, no artigo do jornalista Valdemar Cruz, datado de 13 de maio:
O arquiteto japonês Kengo Kuma, responsável pela intervenção no edifício do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbnenkian, está a trabalhar num projeto de recuperação de três aldeias abandonadas na serra da Lousã, onde pretende criar um novo estilo de vida num ambiente tradicional
O mítico regresso à natureza, em busca de uma idílica comunhão com o viver natural (...)
Esse desejo intemporal está em vias de começar a concretizar-se em Silveira de Baixo, Silveira de Cima e Pé da Lomba, três aldeias abandonadas da serra da Lousã.
A convite da “Silveira Tech”, cujos responsáveis estão associados ao renascer de Cerdeira, uma aldeia de xisto na mesma zona, hoje com alojamentos turísticos e uma escola de artes e ofícios, Kengo Kuma, como disse ao Expresso, está a incrementar um projeto cuja base passará por “tentar criar ali um novo estilo de vida num ambiente tradicional”.
Assim, prossegue o arquiteto japonês, “a nossa intervenção assenta em recuperar as aldeias, usando os mesmos materiais, a mesma escala e não interferir na harmonia do ambiente. Os edifícios manterão o seu espeto tradicional, mas pretendemos acrescentar-lhes novas funções”.
Kengo defende a existência de um grande potencial “para um novo estilo de vida” nas áreas onde vai atuar. “Se conseguirmos conectar todas estas áreas com internet e novas tecnologias, conseguimos dar nova vida estes locais”, onde acrescenta, “é muito importante manter a beleza da paisagem e evitar construir grandes edifícios, que podem destruir a beleza destes lugares”.
(...)
Há um problema, reconhecido por todos, dos promotores ao arquiteto: os incêndios. Há um histórico bem negro de grandes fogos florestais na serra da Lousã, uma área muito vulnerável àquele tipo de calamidades. Como se percebeu com as grandes deflagrações das décadas de 1980 e 1990, ou até com os trágicos acontecimentos de Pedrógão Grande, no verão de 2017, são diversos os fatores a contribuírem para esse desassossego. Passam desde logo pelo abandono rural, com acumulação de matéria combustível, agravam-se com uma vegetação densa e muito inflamável (eucaliptos e pinheiros), terrenos acidentados e verões cada vez mais quentes e secos.
(...)
Uma questão sempre colocada é a de saber quem serão os potenciais utilizadores destas aldeias. Segundo José Serra, empreendedores, nómadas digitais, cientistas e investigadores poderão interessar-se por estadias longas junto do centro de inovação e criatividade.
A Silveira de Baixo comportará um empreendimento turístico desenhado por Kengo Kuma. O aldeamento, diz o promotor, será equipado com 25 unidades de alojamento e um hotel rural de três estrelas com 24 quartos.
ASilveira de Cima terá um empreendimento de turismo de aldeia com cinco casas de campo e um conjunto de infraestruturas direcionadas para quem tenha interesse em aprofundar a aprendizagem experimental de regeneração da natureza. Ali os hóspedes poderão aprender técnicas de agroflorestal e permacultura, cuidar dos viveiros de árvores, estufas e hortas, bem como envolverem-se em projetos de investigação e desenvolvimento.
A aldeia de Pé da Lomba transformar-se-á num Centro de Desenvolvimento Pessoal com duas casas de campo.
Aqui deixámos nota da informação mais relevante da peça jornalística em apreço, mas não deixe de aceder ao seu texto integral aqui.
Fontes/Links:
Outros Links:
https://www.silveiratech.pt/post/designing-the-future-with-kengo-kuma
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/projecto-de-turismo-sustentavel-na-zona.html
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