III - AMPV - A nossa Visão...

Nesta página incluímos referências à nossa Visão para a Aldeia do Vaqueirinho e aos Projetos que ambicionamos poder vir a empreender no futuro...

Num contexto que em que, iniciativas como a criação da Rede das Aldeias do Xisto, apadrinhada pela Câmara Municipal da Lousã, não incluíram, as aldeias habitadas do Vaqueirinho e do Catarredor, que detêm apenas o estatuto de aldeias serranas, afigura-se-nos, que faz todo o sentido tomar a iniciativa e….

•  ponderando o que de menos positivo foi feito nas recuperações já efetuadas em Aldeias como o Candal, o Talasnal e o Chiqueiro; 

• desenvolver e aprimorar um Modelo de Reabilitação da Aldeia;

 

• que perspetive o Casal do Vaqueirinho de forma mais abrangente e alinhada com o legado e a realidade das Aldeias Serranas;

• que contemple não apenas uma vertente turística (que pode justificar-se, numa lógica de complemento de rendimentos);

• e que permita que nesta Aldeia, seja possível desenvolver atividades profissionais e angariar sustento;   

Modelo esse que comtemple o Perímetro do Casal do Vaqueirinho com o acervo de terrenos (outrora agrícolas), de olivais, de soutos e as suas calçadas, cercas e muros, caminhos e terrenos baldios que se estendem pela Relva do Vaqueirinho, a Lomba do Vaqueirinho, o Souto do Bracejal, o Carvalho da Cova, e indo até ao Cimo do Vale da Carvalha e até lá abaixo, ao moinho da Aldeia na Ribeira do Catarredor;

• que lhe confira uma dimensão sustentável, social e economicamente;

que permita a fixação de novos residentes e habitantes; 

• e que não passe por cimentar e iluminar tudo, repetindo os excessos que já ficaram patentes nas anteditas recuperações.

nos nossos Blogs, procuramos deixar registos e testemunhos da atividade e as iniciativas da nossa Associação, desde o seu início até ao presente:

👉 Vaqueirinho, Serra da Lousã, Portugal

 e

👉 Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho AMPV

O tempo já decorrido desde a constituição da nossa Associação, permite-nos desde logo constatar o fenómeno do envelhecimento da população residente e as dificuldades observadas na fixação de novos residentes.

Estas dificuldades têm a ver com a manifesta desadequação dos meios e das condições de vida que permitam perspetivar um futuro, a quem por aqui se fixou ou tente fixar.

É a este estado de coisas (a que não é alheio o voto de esquecimento perpetuado pelas autoridades locais) que importa atender, envidando esforços para mitigar o problema do  acentuado despovoamento da Serra da Lousã e contrariar este status quo.

E para isso, o caminho será o de prosseguirmos na concretização de vários projetos em carteira, procurando transformar a Aldeia num local mais sustentável, aberto e convidativo a experiências e vivências, aprazíveis e, porque não, memoráveis até. 

Incluímos aqui um leque ambicioso, que contempla, nomeadamente:

• - Projetos de Requalificação de Habitações na ARU;

  (fixação de novos residentes e habitantes); 

• - Projeto de Requalificação da Eira como Espaço Privilegiado de convívio da Aldeia;

• - Projeto de instalação de infraestruturas de saneamento de básico da Aldeia;

• - Projeto de reforço da cobertura do sistema da Rede de Pontos de Água;

• - Projeto de Requalificação das Escadarias Centrais da Aldeia;

• - Projeto de Consolidação do Património Edificado em risco de ruir; 

• - Projetos de Requalificação de Fachadas e outro Património Edificado da Aldeia;

• - Projeto de reforço da capacidade armazenamento de água da Aldeia;

• - Projetos de recolha e aproveitamento de águas pluviais;  

• - Projeto de Requalificação dos Caminhos e Acessos Pedonais à Aldeia; 

• - Projeto de identificação de novo espaço de estacionamento alternativo para Visitantes;

• - Projeto de levantamento e mapeamento, com recurso a tecnologias LIDAR, das calçadas e socalcos na área contígua à Aldeia, com vista ao adequado planeamento dos respetivos trabalhos de recuperação, conservação e manutenção;

e iniciativas que contemplem também o

• Reestablecimento do acesso às linhas de água à Aldeia que permitam as regas nos períodos estivais e a mitigação do risco de incêndios.

1ª versão: 7/11/2021

revisto em 30/01/2025

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