Aldeia Serrana do Vaqueirinho, Serra da Lousã - Blog de divulgação da aldeia de xisto do Vaqueirinho (by AMPV Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho)
21 de maio de 2025
10 milhões de árvores
19 de maio de 2025
Kengo Kuma
O nosso anterior post, aqui no Blog, intitulado «Recuperar 3 aldeias abandonadas na Serra da Lousã» fez referência ao arquiteto japonês Kengo Kuma, que está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.
A referência a este projeto é sinalizada também no Jornal Expresso, no artigo do jornalista Valdemar Cruz, datado de 13 de maio:
O arquiteto japonês Kengo Kuma, responsável pela intervenção no edifício do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbnenkian, está a trabalhar num projeto de recuperação de três aldeias abandonadas na serra da Lousã, onde pretende criar um novo estilo de vida num ambiente tradicional
O mítico regresso à natureza, em busca de uma idílica comunhão com o viver natural (...)
Esse desejo intemporal está em vias de começar a concretizar-se em Silveira de Baixo, Silveira de Cima e Pé da Lomba, três aldeias abandonadas da serra da Lousã.
A convite da “Silveira Tech”, cujos responsáveis estão associados ao renascer de Cerdeira, uma aldeia de xisto na mesma zona, hoje com alojamentos turísticos e uma escola de artes e ofícios, Kengo Kuma, como disse ao Expresso, está a incrementar um projeto cuja base passará por “tentar criar ali um novo estilo de vida num ambiente tradicional”.
Assim, prossegue o arquiteto japonês, “a nossa intervenção assenta em recuperar as aldeias, usando os mesmos materiais, a mesma escala e não interferir na harmonia do ambiente. Os edifícios manterão o seu espeto tradicional, mas pretendemos acrescentar-lhes novas funções”.
Kengo defende a existência de um grande potencial “para um novo estilo de vida” nas áreas onde vai atuar. “Se conseguirmos conectar todas estas áreas com internet e novas tecnologias, conseguimos dar nova vida estes locais”, onde acrescenta, “é muito importante manter a beleza da paisagem e evitar construir grandes edifícios, que podem destruir a beleza destes lugares”.
(...)
Há um problema, reconhecido por todos, dos promotores ao arquiteto: os incêndios. Há um histórico bem negro de grandes fogos florestais na serra da Lousã, uma área muito vulnerável àquele tipo de calamidades. Como se percebeu com as grandes deflagrações das décadas de 1980 e 1990, ou até com os trágicos acontecimentos de Pedrógão Grande, no verão de 2017, são diversos os fatores a contribuírem para esse desassossego. Passam desde logo pelo abandono rural, com acumulação de matéria combustível, agravam-se com uma vegetação densa e muito inflamável (eucaliptos e pinheiros), terrenos acidentados e verões cada vez mais quentes e secos.
(...)
Uma questão sempre colocada é a de saber quem serão os potenciais utilizadores destas aldeias. Segundo José Serra, empreendedores, nómadas digitais, cientistas e investigadores poderão interessar-se por estadias longas junto do centro de inovação e criatividade.
A Silveira de Baixo comportará um empreendimento turístico desenhado por Kengo Kuma. O aldeamento, diz o promotor, será equipado com 25 unidades de alojamento e um hotel rural de três estrelas com 24 quartos.
ASilveira de Cima terá um empreendimento de turismo de aldeia com cinco casas de campo e um conjunto de infraestruturas direcionadas para quem tenha interesse em aprofundar a aprendizagem experimental de regeneração da natureza. Ali os hóspedes poderão aprender técnicas de agroflorestal e permacultura, cuidar dos viveiros de árvores, estufas e hortas, bem como envolverem-se em projetos de investigação e desenvolvimento.
A aldeia de Pé da Lomba transformar-se-á num Centro de Desenvolvimento Pessoal com duas casas de campo.
Aqui deixámos nota da informação mais relevante da peça jornalística em apreço, mas não deixe de aceder ao seu texto integral aqui.
Fontes/Links:
Outros Links:
https://www.silveiratech.pt/post/designing-the-future-with-kengo-kuma
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/projecto-de-turismo-sustentavel-na-zona.html
ΦΦΦ
18 de maio de 2025
Recuperar 3 aldeias abandonadas na Serra da Lousã
No passado dia 15 de maio foi divulgada no Facebook informação sobre o arquiteto japonês que está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.
O post da Arkitetarte, refere:
Arquiteto japonês Kengo Kuma assina projeto de turismo em aldeias abandonadas na Lousã
Arquiteto está a trabalhar num projeto de recuperação de três aldeias abandonadas na serra da Lousã. Projeto da empresa Silveira Tech contempla aldeamentos turísticos e casas de campo.
Depois da intervenção no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, da requalificação e conversão do antigo Matadouro do Porto, e da conceção do Pavilhão de Portugal na ExpoOsaka2025, Kengo Kuma assina mais um grande projeto em Portugal. O arquiteto japonês está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.
Pesquisando um pouco mais encontramos no YouTube entrevista com arquiteto em apreço e com José Serra (Co-Founder) onde se desenvolvem mais considerações sobre o projeto.
Fontes/Links:
https://www.youtube.com/watch?v=PnqS-Zlcqzw
https://www.facebook.com/arkitetarte
https://www.facebook.com/groups/162955803897661/permalink/2747625752097307/
ΦΦΦ