10 de novembro de 2021

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    fotografias divulgadas pela MilVoz  a 7.11.2021  
 


Ações de Desflorestação em curso na Serra da Lousã


Conforme noticiou o Jornal Trevim no passado dia 4 de novembro:

(em artigo da jornalista Soraia Santos) 


Corte de árvores no Vaqueirinho motiva denúncia

O corte raso de árvores na encosta do Vaqueirinho para o Talasnal, na Serra da Lousã, levou a Câmara Municipal da Lousã a apresentar denúncia às autoridades, informou Ricardo Fernandes, na reunião pública, realizada no dia 2, no auditório da Biblioteca Municipal.

O vereador com o pelouro da floresta respondia a Victor Carvalho, vereador do PSD, que pediu a palavra para dar nota de “um alegado corte abusivo de árvores, com alguma escala” naquela área, questionando se a Câmara é a proprietária, uma vez que “o casal do Vaqueirinho está registado em seu nome”.  Ricardo Fernandes esclareceu que, embora os “casais estejam registados em nome da Câmara ao nível das Finanças, são entidades associativas privadas que gerem essas áreas, não é autarquia que é a dona”.

A área em causa, informou o vereador, “é de gestão privada, da associação ou de descendentes, que fizeram a venda” dos materiais lenhosos. “Preocupa-nos bastante o que está a ocorrer, tive já a oportunidade de estar naquela zona, juntamente com o SEPNA, e esperamos também que o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) possa surgir, enquanto interveniente  maior a nível nacional da proteção deste tipo de áreas”, acrescentou.

Além do corte de árvores, foi também denunciado “o uso indevido da estrada das Hortas pelos camionistas que transportam os materiais”, segundo Luís Antunes, esperando o edil que “as entidades responsáveis pela fiscalização e sancionamento podemos aceitar este tipo de situações”, concluiu.

Ainda de acordo com  Ricardo Fernandes, foi constituída uma “Área Integrada de Gestão da Paisagem”  para o local em causa, a qual se pretende “que seja uma salvaguarda, já prevendo que isto pudesse vir a acontecer, esperando que em tempo útil ainda se possa salvar algum daquele património”. A AIGP Serra da Lousã conta com uma área aproximada de 900 hectares, e surge de um protocolo que envolve o Fundo Ambiental, o ICNF e a Direção-Geral do Território.


Esta situação foi igualmente denunciada pela:

MilVoz - Associação de Protecção e Conservação da Natureza

https://www.milvoz.pt/blog

com título:


 

A Câmara Municipal da Lousã divulgou a 9 de novembro, no seu website uma tomada de posição:


https://cm-lousa.pt/corte-arvores-na-serra-da-lousa-tomada-posicao/

Corte de Árvores na Serra da Lousã – Tomada de Posição. - Portal Institucional (cm-lousa.pt)


A AMPV tem vindo a acompanhar o assunto através de vários contactos, nomeadamente, com o Senhor Vereador do Pelouro respetivo da Câmara Municipal da Lousã e com a Aflopinhal.

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