Já tivémos oportunidade de escrever algumas palavras sobre uma árvore que nos é particularmente cara, nomeadamente pela história e tradição que encerra para as comunidades agropastoris.
(...) o castanheiro constitui um polo dinamizador do desenvolvimento rural, aumentando o rendimento e ajudando a população rural a permanecer nas suas terras, contrariando-se assim o despovoamento. A grande árvore do pão, após ter sido usada pelas gentes serranas e agricultores e como alimento dos pobres, está pronta para novos desafios e para isso muito tem contribuído a investigação desenvolvida nos diferentes domínios. Apesar disso, infelizmente, nem todos os problemas se encontram em vias de resolução, mas acreditamos que o castanheiro terá futuro neste milénio, naturalmente com novas exigências e novos contributos. Desta vez, o castanheiro será chamado a desempenhar para além da produção de madeira de qualidade e do fruto, novos papéis importantes no campo ambiental, defesa hidrológica, qualidade de vida, cultura biológica, turismo rural e ecoturismo, recreio, gastronomia, cultura, história e antropologia e continuará certamente a ser motor de fixação das populações locais.
Do ponto de vista cultural e histórico a redescoberta da velha “civilização do castanheiro” pode ajudar a melhorar a relação entre a agricultura e o território, o homem e o ambiente, o alimento e a nutrição, o emprego e o rendimento, a cultura e o turismo, etc. A “grande árvore do pão” tem uma nova hipótese de crescimento. O castanheiro fez o seu melhor, agora chegou o momento de o homem fazer a sua parte.
Do ponto de vista cultural e histórico a redescoberta da velha “civilização do castanheiro” pode ajudar a melhorar a relação entre a agricultura e o território, o homem e o ambiente, o alimento e a nutrição, o emprego e o rendimento, a cultura e o turismo, etc. A “grande árvore do pão” tem uma nova hipótese de crescimento. O castanheiro fez o seu melhor, agora chegou o momento de o homem fazer a sua parte.
in
Conservação, regeneração e exploração do castanheiro
Maria de Loreto Monteiro e Maria do Sameiro Patrício
Conservação, regeneração e exploração do castanheiro
Maria de Loreto Monteiro e Maria do Sameiro Patrício
Existem abundantes fontes de informação sobre esta espécie e citá-las aqui tornaria este exercício muito extenso e longo...
Deixa-mos-vos, ainda assim, mais alguma informação de interesse...
O género Castanea tem 24 cromossomas, pertence à família Fagaceae (Camus, 1929) e inclui 12 espécies.
O Castanheiro chinês (C. molllissima Blume), castanheiro Henry (C. henryi Rehd. & Wils.) e o castanheiro japonês (C. crenata Sieb. e Zucc.) ocorrem na zona Leste da Ásia.
O castanheiro Americano (C. dentata Borkhausen) é nativo na zona Leste da América do Norte.
C. sativa Mill, o castanheiro europeu, está presente em todos os países da Bacia Mediterrânica.
A espécie (C. henryi (Skan) Redher and Wilson) encontra-se em áreas limitadas da China, e a espécie C. pumila Mill. em algumas zonas da América.
A divergência genética verificada entre as cinco principais espécies de castanheiro, de Oriente para Ocidente, foi estudada por Lang et al., (2007) recorrendo a marcadores moleculares. Verificaram estes autores que as três espécies Asiáticas ficaram incluídas no mesmo agrupamento e a evolução do género Castanea ocorreu de Leste para Oeste, da China, para a Europa e finalmente para América do Norte, o que poderá explicar a maior sensibilidade de ambas as espécies, Europeia e Americana, às principais doenças.
Fontes/Links:
Outros Links:
ΦΦΦ
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário!