Leia também:
Reabilitação da gestão hídrica da aldeia da Silveira de Baixo, fornecimento de água potável a uma aldeia de xisto fora da rede.
Tese de Mestrado de Francisco Daniel Ferreira Santiago.
Data: 3-Mar-2022
Silveira de Baixo (05-2021) Autoria: Francisco Santiago
Um projeto de reabilitação da aldeia do Xisto: Silveira de Baixo.
O projeto foi iniciado pela sociedade Colquida e está a ser liderado pela AVX- Associação Vale do Xisto, criada para esse efeito e que no nosso relatório é referenciada como os “Promotores”. Esta aldeia faz parte de um conjunto de três aldeias abandonadas: Silveira de Cima, Silveira de Baixo e Pé da Lomba, que se enquadram no casal da Silveira. De momento a aldeia encontra-se abandonada e sem ligação às infraestruturas hídricas da Câmara Municipal da Lousã.
Silveira de Cima - imagem colhida do Blog «Bate o vento e sopra a chuva»
Silveira de Cima - Machu Picchu de Cima da serra da Lousã
15-Março-2016
Relembra-se aqui:
No período de 1577 a 1652, há referências à existência dos seguintes lugares serranos:
Silveira de Cima e Silveira de Baixo (1581);
Casal Novo (1586);
Cerdeira (1586);
Talasnal (1589);
Candal (1589);
Catarredor (1590);
Chiqueiro (1590);
Vaqueirinho (1652).
Data de divulgação neste Blog: 12-05-2023
Fontes/Links:
Atualização:14-06-2023
novas imagens disponíveis sobre Aldeias em:
Atualização:27-07-2023
Artigo publicado na revista Visão
ALDEIAS RENASCIDAS: DAS SILVEIRAS PARA O MUNDO
Em Silveira de Cima e de Baixo, povoados isolados e separados por socalcos na serra da Lousã, ainda há pouco mais do que ruínas e a visão de um homem: José Serra, empreendedor na área das novas tecnologias, fundador da empresa Olisipo Way. Contudo, não está sozinho nesta aventura, tem consigo os três filhos, que chegaram a estar espalhados pelo mundo, mas que decidiram regressar ao ninho e concentrar-se numa região que tanto os preenche. O mais novo, Pedro, ficou responsável pela regeneração ambiental da Silveira Tech Re_generation Village e os outros familiares dão o seu contributo ao inovador projeto.
"Há muitas pessoas insatisfeitas com os meios urbanos e à procura de uma maior conexão com a Natureza”, sublinha Manuel Vilhena, 30 anos, ao comando das operações, um lisboeta convertido à ruralidade, marido de Catarina Serra, que conhecemos na aldeia vizinha de Cerdeira (na foto). Foi desse pressuposto que partiram para a reconstrução das Silveiras, abandonadas há mais de 40 anos. A aprendizagem acumulada em Cerdeira foi essencial. “Aqui queríamos ter os terrenos à volta, para podermos gerir a parte florestal e controlar os incêndios”, conta. Para negociarem com os proprietários, na sua maioria emigrantes, foi preciso contratar um investigador privado, que desde 2017 fez uma pesquisa gigantesca. “Tínhamos árvores genealógicas mais completas do que as das próprias famílias”, recorda. O que deu os seus frutos, uma vez que foi possível comprar 230 hectares, onde já começaram a reflorestação com espécies autóctones, adotando os princípios da permacultura. Na primavera, lançaram o basecamp na Silveira de Cima, em instalações provisórias e sustentáveis, onde realizaram os primeiros retiros regenerativos, experiências imersivas sobre a Natureza. “A ideia é ir testando conceitos e trazer dinâmicas enquanto desenvolvemos o projeto”, explica Manuel. […]
Catarina Serra e Manuel Vilhena
Fontes/Links:
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