Vespa Asiática II - evoluções recentes (2023)



De acordo com informação recentemente divulgada, a vespa asiática continua por aí... 



  • foram destruídos 17 mil ninhos em 2022

  • até Junho de 2023, foram destruídos mais de 88 mil ninhos


até Junho de 2023, foram identificados mais de 91 mil ninhos de vespa-asiática e destruídos mais de 88 mil, segundo os dados cedidos ao PÚBLICO pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Só no ano de 2022, foram observados e destruídos mais de 17 mil ninhos desta vespa invasora por todo o país. Os mesmos dados do ICNF indicam que os distritos com mais ninhos reportados e destruídos são Porto, Aveiro e Braga.


No último mês, houve registo de duas mortes por picada de vespa-asiática.


NOTA: a destruição dos ninhos deve ser feita por pessoas especializadas e com equipamento próprio. “Apesar do transtorno causado, devemos viver com tranquilidade, mantendo o cuidado sobretudo aquando da localização dos ninhos, que somente devem ser destruídos por técnicos preparados para o efeito”, refere o ICNF numa nota enviada ao PÚBLICO. 

Cada avistamento de vespa-asiática ou dos seus ninhos deve ser reportado no site stopvespa.icnf.pt ou contactando a linha SOS Ambiente (808 200 520)​.

Leia mais no PÚBLICO (link abaixo)



Por sua vez, a Green Savers dá-nos conta em 19-10-2023, da “forte diminuição” de colmeias no distrito da Guarda provocada pela Vespa asiática:


A vespa asiática está a provocar “forte diminuição” do número de colmeias no distrito da Guarda, com produtores a registar quebras superiores a 50%, alertou hoje a Associação Distrital dos Agricultores da Guarda.

“Existe uma forte diminuição no número de colmeias por causa da vespa asiática. Há algumas zonas do concelho da Guarda e também do distrito com apicultores que já têm quebras superiores a 50%. Foram feitas as declarações em setembro e tem-se revelado bastante problemático”, afirmou Sandrina Monteiro, presidente da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG).

Para a dirigente associativa “isto só é o início do iceberg, porque elas [as vespas asiáticas] são cada vez mais”.

Sandrina Monteiro realça que a vespa asiática, também identificada por velutina, “está a ficar a níveis descontrolados e o setor está a atravessar grandes problemas. Se não forem tomadas medidas drásticas, vai ter repercussões em todo o setor agrícola”.

“As abelhas são essenciais para a polinização e sem polinização não há fruta. É também uma questão de saúde pública. O que temos vindo a verificar” é que as vespas asiáticas se “adaptam bem às condições, cada vez são mais resistentes e se multiplicam mais”, descreve.

A dirigente da Associação explica que há medidas em curso como a distribuição de armadilhas, que está a ser realizada no concelho da Guarda pela ADAG em parceria com a Câmara Municipal, mas considera que, para os apicultores, é “importante que toda a população esteja em alerta”.

“A vespa asiática no inverno só sobrevive a rainha, que hiberna e pode fazer o ninho primário nas habitações e nas garagens. Depois, na primavera, faz uma colónia nova com milhares de vespas. É uma questão de toda a população estar atenta”, salienta.

Sandrina Monteiro relata que os estragos causados pelos animais são as principais preocupações no setor, mais do que as condições climáticas.

“As preocupações que os associados nos fazem chegar são sobretudo pragas a nível da fauna. Estão a preocupar mais do que as condições climáticas”, sustenta.

À vespa asiática soma-se o problema dos javalis e começam a registar-se estragos provocados pelos corços, principalmente nos pomares.


“Começam a ser pragas, porque o número excede o normal. Temos três pragas: da vespa asiática, do javali e do corço”, aponta.



Fontes/Links:

https://www.publico.pt/2023/08/23/azul/noticia/acabar-vespa-asiatica-portugal-vai-impossivel-destruidos-17-mil-ninhos-2022-2060943

https://greensavers.sapo.pt/vespa-asiatica-provoca-forte-diminuicao-de-colmeias-no-distrito-da-guarda/

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