27 de dezembro de 2024

Movimento Faixas Vivas exige publicação de normas de gestão de combustíveis pelo ICNF

 


Movimento Faixas Vivas anunciou em 15-12-2024 que enviou um manifesto ao Secretário de Estado das Florestas, a exigir a publicação urgente das novas normas técnicas de gestão de combustíveis pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).


“Estas normas, há muito aguardadas – já com dois anos de atraso em relação ao prazo inicialmente prometido – são fundamentais para uma gestão mais eficaz e sustentável da floresta portuguesa”, apontou, em comunicado, o movimento que reúne mais de duas dezenas de organizações não governamentais, associações, empresas, investigadores e mais de uma centena de cidadãos.


No manifesto enviado a Rui Ladeira, o grupo reivindica a publicação e consulta pública das novas normas de gestão de combustível, mas também a promoção de florestas resilientes e sistemas agroflorestais de elevado valor de conservação, “nomeadamente a eliminação da obrigatoriedade de cortar arvoredo adulto de folhosas autóctones em faixas e áreas estratégicas de mosaicos de gestão de combustível”, e um compromisso político “sólido” para transformar a gestão de incêndios e alinhar Portugal com as metas europeias e nacionais de conservação da biodiversidade.


O movimento adiantou que tem recebido “inúmeras denúncias de más práticas” relacionadas com as diretivas atuais do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), que “frequentemente resultam em abates desmedidos de espécies protegidas, como sobreiros e azinheiras, muitas vezes sem justificação técnica ou ecológica”.


Segundo o grupo, estas intervenções têm degradado florestas que poderiam funcionar como barreiras naturais ao fogo, tendo apelado ao Governo para “que se abandone a visão unidimensional baseada na gestão de combustíveis e no aproveitamento de biomassa”, e se adote uma abordagem integrada que promova florestas mais resilientes, sistemas agroflorestais e a diversificação da paisagem.


“Programas como as Operações Integradas de Gestão da Paisagem e os Programas de Transformação da Paisagem apresentam potencial, mas precisam de maior financiamento e abrangência territorial para alcançar resultados transformadores”, realçou.


Entre os subscritores do manifesto estão a Zero – Associação Terrestre Sustentável, a Verde – Associação para a Conservação Integrada da Natureza, a Liga para a Proteção da Natureza (LPN), a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Aliança para a Floresta Autóctone.


Fontes/Links:

https://www.publico.pt/2024/12/15/sociedade/noticia/movimento-faixas-vivas-exige-publicacao-normas-gestao-combustiveis-2115770

https://www.agroportal.pt/movimento-faixas-vivas-exige-publicacao-de-normas-de-gestao-de-combustiveis-pelo-icnf/

https://www.faixas-vivas.pt/

https://www.faixas-vivas.pt/manifesto

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26 de dezembro de 2024

e ainda sobre os cortes rasos de árvores na Serra da Lousã

 


Entidades públicas recusam culpas no abate de árvores na Lousã


Por: JN  17 dezembro, 2024 às 20:50


Desde 2020 que estão a ser dizimados 142 hectares de floresta na serra da Lousã. MP arquivou o processo.


Três entidades públicas ouvidas, esta terça-feira na Assembleia da República, recusaram culpas no abate de árvores na Serra da Lousã, que acontece desde 2020. O Serviço de Proteção do Ambiente e da Natureza (SEPNA) da GNR, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Inspeção-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) foram chamados para se apurar se houve falhas na fiscalização. Em causa estão 142 hectares de floresta – 75 dos quais propriedade da Câmara, que não terá autorizado o corte – dizimados, por atividade de um empresário madeireiro.



Fontes/Links:

https://www.jn.pt/138896521/entidades-publicas-recusam-culpas-no-abate-de-arvores-na-lousa/

Outros Links:

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2024/12/os-cortes-rasos-na-serra-da-lousa.html

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25 de dezembro de 2024

Natal - 2024

 


Feliz Natal !
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23 de dezembro de 2024

Os cortes rasos na Serra da Lousã - notícias do Talasnal

 


no Grupo do Facebbok - Amigos do Talasnal - Dinis Cascão informava a 17-12-2024 (11:16AM) que:


" Bom dia caros Amigos do Talasnal 

Tem estado a dar no canal Parlamento a audição das várias entidades, sobre a denúncia que a Associacao de Recuperação do Talasnal (ART), fez dos cortes da Serra da Lousã.

Já foi inquirido o SEPNA, IGAMOT, as 11:30 vai ser inquirido o ICNF......


Fontes/Links:

https://www.facebook.com/share/p/18Nn8oBJzG/?mibextid=wwXIfr


 sobre este tema, deixamos aqui vários links de notícias, comentários, reflexões e propaganda também:


Links:

https://www.facebook.com/groups/124449764295825/permalink/6712642532143149

https://www.facebook.com/municipiolousa/posts/pfbid02yTP83MB4v8GeggS5EV4uxdShaBSBL5MRgP9PAgMMqECjV4a4oE8dKfGZ6nXyeMpzl

https://www.facebook.com/MilVozNatureza/posts/pfbid022TMYKRNDF5jZTk6hwJJH7Figbc6i5WTyZsDN4BHekRLYztivXDM3WJm5MKVWkeCHl

https://www.facebook.com/PSLousa/posts/pfbid02xvarexhXH2bBMhJxtbLezUc7uwHujqx6n89vuWD9DwRsPZQVzDYZ6JyFKwTz3gXjl

https://www.facebook.com/silveiratech/posts/pfbid027q3HQbjty9N9DxZa8Hq5hQjH5PLj9RV7PktUH4umN3SoH94FNiLFXmVkjxfqbfJql

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21 de dezembro de 2024

sábado, 21 de dezembro de 2024 às 09:21


O solstício de inverno é um marco celestial, assinalando o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Em 2024, o solstício de inverno ocorre este sábado, às 9h21



Em 2024, o solstício de inverno ocorre este sábado, às 9h21m, no Hemisfério Norte – este momento é mais do que apenas um evento astronómico: é o ponto de viragem da nossa viagem anual em torno do sol.



Fontes/Links:

https://www.calendarr.com/portugal/solsticio-de-inverno/

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/hoje-celebra-se-o-solsticio-de-inverno-diga-ola-ao-dia-mais-curto-e-a-noite-mais-longa-do-ano/

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11 de dezembro de 2024

Dia Internacional das Montanhas





Desde 11 de dezembro de 2003 que se comemora o Dia Internacional das Montanhas, instituído pelas Nações Unidas.

A comemoração deste dia tem como fim a consciencialização do público acerca da importância das montanhas para a Vida, chamar a atenção para as oportunidades e constrangimentos existentes ao seu desenvolvimento e fomentar a criação de parcerias que permitam o desenvolvimento sustentável das montanhas e terras altas.


Fontes/Links:

https://www.reservasdabiosfera.pt/noticias/dia-internacional-das-montanhas/

https://www.fao.org/international-mountain-day/en/

https://www.un.org/en/observances/mountain-day

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6 de dezembro de 2024

explorações de ovinos e caprinos

 


De acordo com o Aviso de 4-12-2024 publicado pela Direção Geral de  de Alimentação e Veterinária (DGAV)

Durante o mês de janeiro de 2025, todos os operadores das explorações de ovinos e caprinos ficam obrigados a declarar os animais detidos por marca de exploração a 31 de dezembro de 2024.

A ausência de Declaração de Existências de ovinos e/ou caprinos detidos constitui uma contraordenação punível com uma coima cujo montante mínimo é de 100€.


Consulte também

o Manual de Boas Práticas em Ovinos e Caprinos

e o Manual de Bem-Estar Animal.


Data: 5-12-2024


Fontes/Links:

https://www.dgav.pt/wp-content/uploads/2024/11/Aviso-DEOC-Jan-2025.pdf

https://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/7561/1/MANUAL_DE_BOAS_PRA_TICAS_PEQUENOS_RUMINANTES_pdf.pdf

https://www.dgav.pt/destaques/noticias/declaracao-de-existencias-de-ovinos-e-caprinos-deoc-periodo-obrigatorio-de-janeiro-2025/

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2 de dezembro de 2024

mais uma espécie invasora asiática - a Vespa soror

 


Chama-se vespa-gigante-do-sul (Vespa soror) e é uma espécie invasora asiática, maior do que a vespa-asiática (Vespa velutina). Cientistas espanhóis alertaram este mês para a entrada desta espécie na Europa, mais concretamente nas Astúrias, a cerca de 300 quilómetros de Portugal. O ICNF diz já ter alertado a rede STOPVespa.


Nas últimas décadas, a globalização tem facilitado a introdução e distribuição de algumas espécies sociais de vespas em novas regiões e países. Segundo os autores de um artigo publicado a 9 de Novembro na revista científica Ecology and Evolution, isto deve-se, por exemplo, ao facto de as vespas rainhas fertilizadas passarem a parte do ano que lhes é meteorologicamente desfavorável escondidas em materiais ou contentores que os seres humanos depois transportam para outras regiões longe do lugar original destes insectos.


Outro ponto relevante para a introdução com sucesso destas vespas é o número reduzido de indivíduos necessários para que se possam estabelecer em novas áreas.


Todas as espécies do género Vespa são endémicas da Ásia, à excepção da vespa-europeia (Vespa crabro) e da Vespa orientalis, que existem na Europa e Norte de África. Na verdade, apenas a Vespa crabro era autóctone da Península Ibérica, mas na última década têm chegado outras espécies do mesmo género, como a Vespa velutina, a Vespa orientalis e a Vespa bicolor.


Agora chegou a vez de uma outra espécie, a vespa-gigante-do-sul (Vespa soror). Esta espécie, descrita em 1905, vive nas regiões quentes da Ásia, incluindo o Nordeste da Índia, Myanmar, Tailândia, Laos, Vietname e Sul da China.


Naquele artigo científico, os investigadores apresentam o primeiro registo europeu da vespa-gigante-do-sul, das Astúrias, no Norte de Espanha. Foram recolhidos quatro espécimes em Março de 2022 e em Outubro de 2023 em El Campo, Granda, Siero, nas Astúrias. Os espécimes foram apanhados numa armadilha para vespa-asiática.


Os primeiros registos de Vespa soror na Europa são confirmados por análises genéticas e morfológicas neste artigo científico.


A vespa-gigante-do-sul tem um padrão de cor que é comum a poucas espécies asiáticas do seu género e é totalmente único no contexto europeu. Ambos os sexos têm três cores: preto ou castanho escuro, castanho claro e amarelo. A cabeça, que é excepcionalmente grande, é quase toda amarela. Tanto as antenas como as patas são quase todos castanhos e as asas são amareladas.


Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a vespa-gigante-do-sul “é particularmente agressiva na defesa do ninho e na caça a outros insetos”. As obreiras podem pode atingir 35 mm. “Preda sobretudo insetos, desde abelhas a louva-deus, mas também lagartixas.”


“O ICNF já alertou a rede de interlocutores municipais da plataforma STOPVespa para a necessidade de deteção e reporte da ocorrência desta e de outras potenciais vespas invasoras: Vespa orientalis: de tamanho médio, um pouco maior do que a Vespa velutina mas mais pequena do que a nativa vespa-europeia Vespa crabro; Vespa bicolor: presente no sul de Espanha”, acrescentou numa nota.



Fontes/Links:

https://wilder.pt/historias/portugal-atento-a-chegada-de-vespa-asiatica-gigante-as-asturias

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ece3.70502

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4 de novembro de 2024

A Serra em pleno Outono!



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31 de outubro de 2024

O caminho das aldeias serranas

 


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