21 de junho de 2024

O aumento da população de javalis


O aumento da população de javalis, nos últimos anos, em território nacional, assim como os prejuízos causados por estes animais em explorações do sector agrícola levaram a Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) a apelar ao Governo uma implementação imediata do “Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal”, apresentado no ano passado.


“O aumento descontrolado da população de javalis que se tem verificado nos últimos anos no nosso país está, reconhecidamente, a causar avultados e crescentes prejuízos no sector agrícola nacional que são de todo incompreensíveis”, refere a Associação em comunicado de imprensa.


De acordo com um levantamento promovido pela ANPROMIS, os prejuízos provocados pelos javalis nas searas de milho dos seus associados, representaram, em 2023, um valor “extremamente elevado”, a rondar os 8 milhões de euros.


“Os produtores nacionais de milho não podem continuar a ser penalizados pela falta de implementação de um Plano que foi apresentado no ano passado e que inexplicavelmente ainda não foi aplicado”, afirmou Jorge Neves, Presidente da ANPROMIS.


A Associação alerta ainda para as recentes notícias sobre o agravamento da peste suína africana em Portugal e avança que “constituem um motivo acrescido de preocupação, podendo estar em causa a saúde pública”, reiterando ser “premente a ação do ICNF no controlo da população de javalis”.


“De uma vez por todas, é hora de passar das palavras aos atos, pois não podemos continuar a assistir impavidamente ao descontrolo da população de javalis que atualmente se verifica, sem nada fazer”, acrescentou Jorge Neves.


Data: 11-06-2024


Fontes/Links:

https://www.vidarural.pt/producao/anpromis-plano-javali/

https://www.agroportal.pt/anpromis-exige-implementacao-imediata-do-plano-estrategico-e-de-acao-do-javali-2/

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19 de junho de 2024

Conselho da UE aprova formalmente Lei do Restauro da Natureza

 

Nature restoration law: Council gives final green light

Os ministros do Ambiente da União Europeia (UE) deram, no Luxemburgo, o aval final à Lei do Restauro da Natureza (LRN), que prevê a recuperação, até 2030, de 30% dos habitats em más condições.


A LRN, uma peça importante do Pacto Ecológico Europeu, tinha já sido aprovada pelo Parlamento Europeu, e recebeu hoje a luz verde final do Conselho de ministros do Ambiente da UE, com o voto favorável de 20 Estados-membros, incluindo Portugal, seis contra e uma abstenção.


A Lei do Restauro da Natureza prevê que todos os países da UE sejam obrigados a apresentar e adotar um Plano Nacional de Restauro, com objetivos específicos, os quais terão que prever o restauro de, pelo menos, 30% dos habitats terrestres, costeiros, marinhos e de água doce em estado de conservação desfavorável até 2030, 60% até 2040 e 90% até 2050.


Os Estados-membros da UE terão ainda de garantir que não ocorre uma deterioração significativa nas áreas sujeitas a restauro.


Data: 17-06-2024



Fontes/Links:

https://www.agroportal.pt/conselho-da-ue-aprova-formalmente-lei-do-restauro-da-natureza/

https://www.agroportal.pt/nature-restoration-law-council-gives-final-green-light/

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11 de junho de 2024

1 de junho de 2024

1 de Junho

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28 de maio de 2024

Incêndios: Associações de defesa do ambiente alertam para falhas na estratégia



 A Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) alertou hoje para “falhas na estratégia adotada” para a época de incêndios, que considera desadequada e que pode contribuir para uma época desastrosa.


Num comunicado, a CPADA admite que se tem feito “algum trabalho” no setor do combate a incêndios mas sem se ir ao essencial, o ordenamento do território. E acrescenta que medidas sem eficácia comprovada “têm sido não uma solução mas sim um problema”.


É o caso, diz, das limpezas a régua e esquadro das faixas de gestão associadas às vias de comunicação, “onde têm sido abatidas dezenas de milhar de árvores, nomeadamente espécies autóctones, sem critério e sem justificação”.


Quanto ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), entende a CPADA, que devem ser promovidas soluções que permitam uma melhor operacionalização e eficácia entre as várias entidades envolvidas, e na fase mais crítica haver uma “postura mais interventiva na prevenção”, com os meios a não estarem simplesmente à espera do alerta para saírem dos quartéis.


“Salientamos que uma vigilância móvel ativa é eficaz, embora tenha sido menosprezada nos últimos anos. Também ter meios pré-posicionados fora dos quartéis é uma medida eficaz, embora muito pouco utilizada em Portugal”, diz a CPADA no comunicado.


Lembrando os grandes incêndios de 2017, afirmando que desde então “tudo está na mesma” ou pior, as associações alertam que este ano pode ser “particularmente trágico”, tendo em conta o grande desenvolvimento da vegetação e a previsão de um verão com meses a registar temperaturas acima da média.


“Portugal continua a não estar preparado para incêndios de enormes proporções e está assente numa estrutura não adequada ao panorama atual”, avisa a confederação, salientando a importância de “uma intervenção devidamente pensada e executada ao nível da origem do problema, ou seja da gestão e do ordenamento do território, com reflexos também ao nível da gestão florestal”.


A CPADA dá o exemplo do eucalipto, que entre outras espécies de crescimento rápido tem sido um “elemento altamente desvirtuador” de uma gestão florestal equilibrada e de um ordenamento do território efetivo.


“É impensável conseguir apagar-se um incêndio florestal numa extensa área de monocultura de eucalipto, ou pinheiro. Quebrar a continuidade e dimensão destas áreas, com espécies autóctones, é fundamental para mitigar o problema”, diz-se no comunicado.


No documento, os ambientalistas também dão destaque à importância de apostar na revitalização do interior, contrariando o êxodo rural, para promover o dinamismo territorial que permita voltar a gerir áreas abandonadas e mais expostas a incêndios florestais.

por:  Lusa  23-05-2024 


Fontes/Links:

https://www.agroportal.pt/incendios-associacoes-de-defesa-do-ambiente-alertam-para-falhas-na-estrategia/

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27 de maio de 2024

a iniciativa de cidadania europeia «Proibição do glifosato e proteção das pessoas e do ambiente contra pesticidas tóxicos»



Proibição do glifosato e proteção das pessoas e do ambiente contra pesticidas tóxicos


aceda aqui à documentação relevante  sobre a iniciativa de cidadania europeia «Proibição do glifosato e proteção das pessoas e do ambiente contra pesticidas tóxicos»


A iniciativa «Proibição do glifosato e proteção das pessoas e do ambiente contra pesticidas tóxicos» é a quarta iniciativa de cidadania europeia a preencher os requisitos estabelecidos no Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a iniciativa de cidadania («Regulamento ICE»)1.

Esta iniciativa foi oficialmente apresentada à Comissão pelos organizadores em 6 de outubro de 2017. Nessa data, um total de 1 070 865 declarações de apoio recolhidas em 22 Estados-Membros tinham sido verificadas e validadas pelas autoridades nacionais. A iniciativa convida a Comissão a propor aos Estados-Membros da UE:


«1. Proibir os herbicidas à base de glifosato, a exposição aos quais está associada a casos de cancro em seres humanos e à degradação dos ecossistemas;

2. Assegurar que a avaliação científica dos pesticidas para aprovação regulamentar pela UE se baseia apenas em estudos publicados que tenham sido encomendados pelas autoridades estatais competentes, e não pela indústria dos pesticidas;

3. Estabelecer, ao nível da UE, metas de redução obrigatórias para a utilização de pesticidas, com vista a um futuro sem pesticidas.»


consulte o texto integral dos documentos nos seguintes links...


Fontes/Links:

https://citizens-initiative.europa.eu/initiatives/details/2017/000002/ban-glyphosate-and-protect-people-and-environment-toxic-pesticides_pt

https://vaqueirinhorepublic.blogspot.com/2023/11/bad-news-from-brussels.html

https://quercus.pt/2021/03/03/glifosato-o-herbicida-que-contamina-portugal/

https://www.palombar.pt/pt/noticias/poluicao-por-glifosato-3a-portugal-apresenta-a-amostra-mais-contaminada-em-estudo-europeu-2023-2f09-2f07/

https://www.greenfacts.org/en/glyphosate-cancer/l-2/index.htm#0

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6 de maio de 2024

2 de maio de 2024

A praia fluvial da Senhora da Piedade, na Lousã, não recuperou a Bandeira Azul

Publicado por Casimiro Soares Simões no Facebook

1-05-2024

Serra da Lousã

Senhora da Piedade sem Bandeira Azul pelo segundo ano consecutivo

A praia fluvial da Senhora da Piedade, na Lousã, não recuperou este ano a Bandeira Azul que tinha perdido em 2023.

São legítimas as suspeitas de que a repetição desta "mancha negra" para o ambiente e o turismo da Serra da Lousã, bem como para a imagem e a economia do concelho, seja resultado de recentes movimentações e usos do solo a montante, algumas delas em flagrante violação da lei.

Há um ano, a Associação São Lourenço, pela sua parte, já tinha alertado para uma dessas situações, na Silveira de Baixo, o que levou esta organização cultural e ecologista a apresentar queixa ao Ministério Público por eventual prática de crimes ambientais logo acima da capela, onde privados lavraram as encostas e criaram socalcos numa vasta área, destruindo todo o arvoredo, incluindo carvalhos, salgueiros e sobreiros, sem ao menos pouparem as faixas de proteção obrigatória das margens de uma ribeira.

A nossa Associação aguarda os desenvolvimentos do processo, ao qual, sempre que possível, tem acrescentado novos dados e documentos.

O nosso alerta já na altura foi de que, a manterem-se estes e outros atentados contra o ambiente na Serra da Lousã, dificilmente as piscinas da Senhora da Piedade recuperariam a Bandeira Azul, que era justíssima e, infelizmente, deixou de o ser.

Julgamos que a Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação, que atribui estes galardões, poderá explicar com rigor o que se passa agora com as águas da ribeira de São João, outrora puras e cristalinas.

Esta ribeira, que atravessa o complexo turístico da Senhora da Piedade, "cartão de visitas" da Lousã, reúne a água de vários pequenos afluentes a montante.

A praia da Bogueira, no rio Ceira, em Casal de Ermio, é agora a única do concelho a merecer Bandeira Azul. Parabéns!

Pela direção da Associação São Lourenço,

Casimiro Simões


Fontes/Links:

https://www.facebook.com/share/p/sNCrDoq19QLtjS9h/?mibextid=K35XfP

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1 de maio de 2024

1º DE MAIO

 


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