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Aldeia Serrana do Vaqueirinho, Serra da Lousã - Blog de divulgação da aldeia de xisto do Vaqueirinho (by AMPV Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho)
A exploração madeireira com objetivos sanitários assegura o futuro das florestas?
Muitos silvicultores afirmam que a exploração madeireira sanitária é fundamental para assegurar os futuros recursos económicos das florestas. Em muitas áreas protegidas, a exploração madeireira sanitária é usada como uma forma de gestão intermédia para prevenir ou impedir infestações que se espalham para outras árvores próximas. No artigo anterior desta série, focámo-nos no impacto da exploração sanitária na biodiversidade. A questão deste artigo é saber se as práticas sanitárias de exploração madeireira, tal como hoje implementadas, são a forma de assegurar adequadamente o futuro das florestas.
Conflitos ideológicos
Para as comunidades locais, a exploração madeireira proporciona prosperidade económica. Muitas famílias têm laços muito estreitos com a indústria florestal, muitas vezes gerações após gerações obtêm o seu rendimento da silvicultura. E mesmo que a investigação científica prove claramente que a eficiência termodinâmica de uma floresta, o que significa que a resiliência contra as alterações climáticas depende da variedade de idades, espécies e estrutura, e que a exploração madeireira tem um efeito negativo na biodiversidade, muitos silvicultores não se manifestam a favor da introdução de práticas florestais mais sustentáveis. A que se deve isso?
Ambientalistas e silvicultores procuram frequentemente o mesmo objetivo: ter uma floresta saudável, rica em biodiversidade e resiliente contra as alterações climáticas. O conflito reside, portanto, num nível mais ideológico. As leis ambientais da UE e a consciência ecológica emergente dividem as pessoas a quem acredita que a natureza deve assumir o controlo da sua regulação, e o grupo que acredita que a natureza simplesmente não pode sobreviver sem a gestão humana. Neste sentido, apesar da evidência em contrário, os silvicultores muitas vezes sentem que é necessário intervir quando há um surto, para salvar a floresta e, portanto, a sua fonte de rendimento. Os ambientalistas estão nestas situações muitas vezes retratados como os maus da fita, os chamados "eco-terroristas", que se opõem ao uso de uma moto-serra independentemente do contexto. A situação é, portanto, bastante simplificada, faltando meio termo: os ambientalistas recebem os seus salários para fazer campanha por processos naturais, os silvicultores recebem os seus salários para gerir as suas áreas de serviços florestais.
As más práticas no abate de árvores prejudicam as florestas
Os cortes rasos feitos de forma errada, mesmo que feitos por razões sanitárias podem danificar a vida selvagem, a qualidade da água e, em geral, a beleza cénica de uma área. Florestas sustentáveis e escolhas inteligentes provêm do conhecimento recolhido por ambientalistas e silvicultores. A realidade é que as leis e regulamentos ambientais não causarão impactos económicos adversos e os ambientalistas não são inimigos. Estas leis ambientais são essenciais para especificar ações como o cumprimento dos requisitos de zonagem ou o respeito das áreas de corte restrito, por exemplo, nos períodos de nidificação ou de acoplamento de veados vermelhos. As florestas são ecossistemas vulneráveis e os padrões climáticos extremos mudam precisa de uma gestão florestal integrada claramente definida, na qual todos os especialistas têm a sua palavra.
Rumo a uma silvicultura sustentável
Com o turismo natural a ganhar uma rápida popularidade em áreas protegidas, os turistas podem contribuir para uma maior extensão da economia local anualmente do que os poucos locais que trabalham na silvicultura. Tendo uma abordagem de gestão coordenada, os parques nacionais podem ser um local para processos naturais e diversidade biológica, servir como recreação para locais e turistas e, ao mesmo tempo, contemplar áreas que assegurem madeira para os locais. Vamos encontrar um ciclo equilibrado entre a função de produção da floresta e a sua população selvagem.
https://wilderness-society.org/does-sanitary-logging-secure-the-future-of-forests/
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Primeiras árvores do projeto Floresta da Serra do Açor completam dois anos
As primeiras árvores do projeto de reflorestação Floresta da Serra
do Açor chegaram às encostas da Serra do Açor, em Arganil, há precisamente dois
anos. Desde essa altura, foram plantadas 600 mil espécies resistentes ao fogo e
foram alvo de diferentes intervenções 750 hectares de terrenos comunitários
ardidos no incêndio de outubro de 2017. Este projeto a 40 anos prevê a
plantação de mais de 1 milhão e 800 mil árvores em 2.500 hectares de área
comunitária, sendo que os trabalhos de arborização propriamente ditos decorrem
até 2026.
O
presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, assinalou a data
com uma visita aos locais de intervenção, nos terrenos baldios de Cepos e Casal
Novo, na União das Freguesias de Cepos e Teixeira, e de Celavisa, onde decorrem
as ações de povoamento mistos de pinheiro-bravo e sobreiro e de pinheiro-bravo
e carvalho-alvarinho. Estes trabalhos de plantação foram precedidos de controlo
de vegetação espontânea, aproveitamento e beneficiação da regeneração natural
de medronheiro, desramação e regeneração natural de pinheiro-bravo, bem como de
beneficiação das linhas de água e controlo das espécies invasoras lenhosas
(acácias).
Para o
autarca de Arganil, é “um verdadeiro privilégio” assistir ao crescimento de um
projeto com a expressão e o propósito do Floresta Serra do Açor. “É o maior e
mais emblemático plano de intervenção florestal a acontecer no país, que surge
com a missão de evitar que o devastador incêndio de outubro de 2017 se repita”.
Luís Paulo Costa está convicto de que se trata de “um sério e inspirador
investimento a longo prazo no futuro das gerações que se seguirão”.
Este projeto
transformador da paisagem florestal está a ser concretizado graças ao
financiamento de 5 milhões de euros do Grupo Jerónimo Martins, no âmbito do
mecenato ambiental, à orientação e acompanhamento técnico da Escola Superior
Agrária de Coimbra (ESAC) e ao envolvimento das Assembleias de Compartes,
proprietários de terrenos baldios do concelho de Arganil.
É um
projeto de combate à desflorestação pensado e desenhado a muito longo prazo,
num horizonte temporal que se estendo por quatro décadas. Consubstancia um
modelo de reintrodução de espécies autóctones, como o carvalho, o sobreiro, o
castanheiro e o medronheiro; árvores mais resilientes ao fogo e com grande
capacidade de autorregeneração. Trata-se de um projeto que representa uma
franca mais-valia para o desenvolvimento do território, para a proteção dos
solos e dos recursos hídricos, bem como para a promoção da biodiversidade.
Fontes/Links:
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Na
sequência da recente troca de mensagens de e-mail com o Presidente da Comissão
Instaladora da Associação Gestora da AIGP Serra da
Lousã – AGASL, colhemos o feedback que seguidamente aqui transcrevemos:
«A
Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho – AMPV esteve, desde a
primeira hora, envolvida na criação da Associação Gestora da AIGP Serra da
Lousã, através do sócio fundador Pedro Manuel Ribeiro Diniz Martins.
Nesta
fase, estamos a elaborar a proposta de Operação Integrada de Gestão da Paisagem
(OIGP), que será discutida com as associações e proprietários, e a desenvolver
os trabalhos necessários ao adequado conhecimento e gestão da propriedade
rústica e mobilização dos proprietários, no sentido de promover as operações de
cadastro necessárias à obtenção da configuração geométrica dos prédios que
integram a AIGP e demais dados cadastrais, nos termos do artigo 20.º do RJRP.
Assim, e
por forma a divulgar e mobilizar os proprietários do Vaqueirinho, informo que,
segundo o n.º 3 do artigo 8.º dos Estatutos, são associados efetivos todas as
pessoas singulares ou coletivas que sejam proprietários e/ou produtores
florestais e que possuam e/ou detenham, por qualquer título válido,
propriedades com aptidão florestal e agroflorestal inseridas na área de
intervenção da AIGP Serra da Lousã.
Conforme
estatuído no artigo 23.º os associados contribuem financeiramente para a
associação com uma joia e quota anual dependente da respetiva área: ≤ de 5 ha-
10 €/ano; > 5 a ≤50 ha - 30 €/ano; > 50 ha - 1€/ha/ano.
Ficha de
Inscrição de Sócio para preenchimento completo, e devolução com anexo do
comprovativo da titularidade, sendo que, caso a soma da área das propriedades
inseridas na AIGP seja inferior a 1,5 hectares, apenas precisará de comprovar a
titularidade de um único prédio rústico, não obstante identifique todos os
artigos matriciais.»
Data: 10.02.2023
Fontes/Links:
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/aigp-serra-da-lousa-sumula-da.html
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/aigp-serra-da-lousa-reuniao-de-trabalho.html
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/agasl-assembleia-geral-22-07-2022.html
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/criada-associacao-para-gestao-da.html
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/aigp-serra-da-lousa.html
https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/a-nova-associacao-agasl.html
Fevereiro |
Na
horta
Em
Fevereiro, deve cavar, ou lavrar a fundo, os terrenos que estejam livres e em
bom estado de enterrar estrumes e adubos fosfatados. Para a sementeira de
melões, pimentos e tomateiros, preparar camas quentes.
Semear:
abóboras, acelgas, alface, alho-francês, beterraba, cebolas, cenouras,
coentros, couve-flor serôdia, couve-de-grelos, espargos, ervilhas, espinafres,
favas, feijão, malaguetas, melancia, nabiças, nabos serôdios, pimentos,
repolho, salsa, tomate, tronchudas.
Plantar
batata.
Podem-se
criar todas as hortaliças em viveiros para, na altura adequada, se
transplantarem para as hortas.
Como neste
mês são frequentes as geadas, as plantas devem ser cobertas de noite, com
esteiras, giestas, urzes, etc., para não ficarem queimadas.
No
pomar
Iniciar o
tratamento das macieiras, pereiras e pessegueiros contra as cochonilhas, ovos
de insectos e de ácaros e formas hibernantes de pedrado.
Em
Fevereiro, proceder à pulverização com calda bordalesa nas nespereiras (contra
o pedrado), nos pessegueiros (contra o crivado e a lepra) e noutras fruteiras –
laranjeiras, etc. (contra o míldio).
No
campo
Prosseguimento
da preparação das terras – lavouras, gradagens, adubações, estrumações, etc. –
destinadas às culturas da Primavera.
Sacha ou
monda nos ervilhais e favais; exterminar as ervas daninhas dos prados ou dos
lameiros.
Sementeiras
de cereais de Inverno e Primavera – aveia, centeio, cevada e trigo.
No
jardim
Execução
de caldeiras em volta das árvores e arbustos, onde se lança estrume que não
deve ficar em contacto com as plantas (este estrume é coberto com terra na
Primavera).
Semear:
todas as flores anuais, cíclames, chagas, cólios, cosmos, ervilhas-de-cheiro,
espargos, gipsófilas, manjericos, sécias, etc.
Com
os animais
Um
suplemento de rações com farinha, amendoim, linhaça, etc., deverá ser fornecido
às vacas leiteiras.
Vacinar os
cães contra a raiva.
Nos
olivais
Concluída
a colheita das azeitonas, proceda à mobilização do solo, à profundidade de 0,20
a 0,30m, com lavoura ou escarificação razoável para que fique em condições
óptimas de armazenar a água da chuva.
Continue
com a poda. Limpe troncos e pernadas de musgos e líquenes, aplicando-lhes uma
calda ferro-cálcica.
Instalação
de viveiros.
Nas
matas
Semeie
ainda matos com giestas, piorno e tojo que são excelentes para camas de gado,
adubos verdes, para pastos e para defesa de terrenos inclinados.
Nos
pinhais, continue o corte de madeiras e a colheita de pinhas.
Inicie a
resinagem.
Nos
apiários
Dum modo
geral, as obreiras iniciam por toda a parte a faina da colheita, pelo que se
deve dedicar muita atenção à vida do colmeal.
Faltando mel ou pólen, temos de fornecer quaisquer dos
substitutos que são: xarope de açúcar, farinhas de centeio e leguminosas
comestíveis.
https://www.calendarios.info/actividades-no-campo-ao-longo-do-ano/
https://www.calendarios.info/actividades-agricolas-outras-fevereiro/
A CAP — Confederação
dos Agricultores de Portugal informa que tem inscrições abertas para o curso de
Apicultura – Maneio e condução das colónias ao longo do ano. Uma acção de
formação de 50 horas, gratuita, em formato e-learning, a realizar-se de 1 de
Fevereiro a 2 de Março.
O curso de
Apicultura “promove a aquisição de conhecimentos e competências com a
finalidade de capacitar os formandos com conhecimentos e competências no uso de
técnicas e ferramentas sobre fundamentos das apicultura, optimizando a
instalação de apiários”, explica a CAP.
Esta
formação destina-se a agricultores, trabalhadores agrícolas e outros
interessados nesta temática, e tem como objectivos organizar e executar tarefas
relativas à produção, protecção, manutenção e exploração de colónias de abelhas
no espaço rural, de forma a garantir a gestão sustentada do mesmo, através de
técnicas e procedimentos adequados e respeitando as normas de qualidade dos
produtos, de segurança, higiene e saúde no trabalho apícola, da legislação
aplicável à actividade apícola e de protecção do ambiente.
Os
formandos terão de ter pelo menos 18 anos e como escolaridade mínima o 9º ano,
deter conhecimentos informáticos na óptica do utilizador (processamento de
texto, navegação, pesquisa na web e correio electrónico); acesso a um
dispositivo informático (computador), com Internet de banda larga e ligação
compatível com as plataformas de formação à distância Moodle e Zoom.
Saiba mais
sobre o curso e faça a sua pré-inscrição aqui:
https://www.cap.pt/servicos/formacao/elearning/apicultura
Fontes/Links:
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Janeiro |
Preparação de todas as culturas do Inverno e das terras para batatal (iniciando-se, onde for possível, a plantação da batata precoce).
Para evitar quaisquer possibilidades de alagamento ou encharcamento dos campos, deve manter-se em estado de eficiência a rede de drenagem de terrenos.
Neste artigo, poderá ficar a saber quais as tarefas que, durante o mês de Janeiro, pode e deve executar em diversos espaços e locais relacionados com a atividade agrícola, pecuária e outras, …
Na horta
Em Janeiro, deve-se prosseguir com a preparação de canteiros, talhões e leiras, cuja terra deverá ficar muito limpa, fofa e sem torrões.
Semeia-se fava, ervilha, alface, rabanetes, couve-flor, brócolo, repolho, cebola, cenoura, etc., que permitem uma alimentação variada, importante para a nossa saúde.
Podem-se criar todas as hortaliças em viveiros para, na altura adequada, se transplantarem para as hortas.
Como neste mês são frequentes as geadas, as plantas devem ser cobertas de noite, com esteiras, giestas, urzes, etc., para não ficarem queimadas.
No pomar
Neste mês, devem plantar-se árvores de fruto.
É importante cavar os pomares de modo a não ofender as raízes.
É tempo de arrancar as árvores decrépitas e pouco produtivas, e substituí-las por outras de boa qualidade e sãs;
Outra tarefa que deve executar-se é limpar e raspar os troncos e pernadas principais das árvores fruteiras dos musgos e líquenes.
Deve fazer-se a enxertia de garfo nas amendoeiras.
No campo
Janeiro é o mês das lavouras da terra.
Preparação de todas as culturas do Inverno e das terras para batatal (iniciando-se, onde for possível, a plantação da batata precoce).
Para evitar quaisquer possibilidades de alagamento ou encharcamento, deve manter-se em estado de eficiência a rede de drenagem de terrenos.
No jardim
Nos terrenos enxutos, já se pode semear sécias, zínias, papoulas, goivos, girassóis, miosótis e todas as plantas anuais ou de estação.
Planta-se quase tudo neste mês de Janeiro.
Quem ainda não podou as roseiras não deve deixar de o fazer agora, sendo também conveniente adubar bem os jardins, sem o que não se pode obter flores.
Com os animais
Abrigam-se as galinhas do frio e da humidade, mantendo-se o solo das capoeiras seco e limpo. Excitam-se-lhes a postura dando-lhes aveia e trigo-sarraceno.
Vacinar o gado bovino, cavalar, ovino e caprino, além dos porcos contra as doenças rubras.
Nos olivais
Concluída a colheita, faça a lavoura ou escarificação a 0,20-0,30m.
Plante oliveiras nas covas previamente preparadas.
A partir de meados do mês de janeiro, comece a poda e aproveite os melhores ramos para instalar viveiros de estancaria.
Nas matas
Prossiga a desmoita nos montados de sobro para evitar o perigo de incêndios no Verão.
Comece a poda de limpeza de sobreiros e azinheiras.
Poderá ainda semear alguns matos, como tojos, giestas, etc.
Nos apiários
É absolutamente necessário que as abelhas passem o Inverno bem protegidas dos rigores da estação e tenham provisões em abundância.
Aproveite o período de repouso para mudar as colmeias ou cortiços para lugares com melhor exposição.
https://www.calendarios.info/actividades-no-campo-ao-longo-do-ano/
https://www.calendarios.info/actividades-agricolas-outras-janeiro/
Data: 18.01.2023
Sources/Links:
https://centrotv.sapo.pt/neve-tambem-chegou-a-serra-da-lousa/
https://www.noticiasdecoimbra.pt/neve-pinta-de-branco-a-serra-da-lousa/