nas nossas
atividades de pesquisa de notícias sobre a Lousã (que não pode deixar de passar
pela leitura do Jornal Trevim) deparámo-nos com a seguinte notícia:
Universidade de Coimbra estuda nas aldeias de Cabanões e Cerdeira
As aldeias de Cabanões (Vilarinho) e da Cerdeira (Lousã) foram escolhidas como casos de estudo do “Evacuar Floresta”, um projeto da Universidade de Coimbra que tem como objetivo criar um sistema de apoio à tomada de decisão para proteção de pessoas em caso de incêndio rural.
Numa primeira fase, os cientistas estudaram as estratégias já usadas em Portugal, mas também em outros países de Europa, Austrália e Estados Unidos da América, no que respeita à proteção de pessoas em cenário de incêndio rural.
“Se
antigamente a política era “ficar em casa e esperar”, atualmente começa a optar-se
por evacuações preventivas”, lê-se num comunicado da UC.
(…)
Pretende-se ainda estimar tempos de evacuação das aldeias, através de simulacros envolvendo a população local e outros figurantes, no caso da Cerdeira, representando a população não residente, devido ao fluxo de turismo.
“Os
resultados vão permitir validar modelos avançados numéricos, incluindo a
propagação do incêndio e a evacuação das pessoas, de modo a aferir tempos de evacuação,
usando diferentes meios de transporte”, refere a docente.
O projeto
tem a colaboração da Escola Nacional de Bombeiros e do Centro de Inovação e
Competências da Floresta, e apoio da Câmara Municipal da Lousã.
Questionamo-nos assim sobre a recente afixação na Aldeia da placa Aldeia Segura Pessoas Seguras alusiva às Medidas de Autoproteção e às recomendações a seguir em caso de incêndio...
Devemos ficar na Aldeia (salvo indicação em contrário) ou aguardar por "uma evacuação preventiva" ?
como refere a notícia, o estudo há um ano e estende-se até 2023...
pelo que vamos ter de esperar ainda e, até lá, manter a calma!
https://www.trevim.pt/2022/09/22/estudado-tempo-de-evacuacao-da-aldeia-de-cabanoes/