14 de fevereiro de 2023

iniciativas...


Primeiras árvores do projeto Floresta da Serra do Açor completam dois anos 



As primeiras árvores do projeto de reflorestação Floresta da Serra do Açor chegaram às encostas da Serra do Açor, em Arganil, há precisamente dois anos. Desde essa altura, foram plantadas 600 mil espécies resistentes ao fogo e foram alvo de diferentes intervenções 750 hectares de terrenos comunitários ardidos no incêndio de outubro de 2017. Este projeto a 40 anos prevê a plantação de mais de 1 milhão e 800 mil árvores em 2.500 hectares de área comunitária, sendo que os trabalhos de arborização propriamente ditos decorrem até 2026.

 

O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, assinalou a data com uma visita aos locais de intervenção, nos terrenos baldios de Cepos e Casal Novo, na União das Freguesias de Cepos e Teixeira, e de Celavisa, onde decorrem as ações de povoamento mistos de pinheiro-bravo e sobreiro e de pinheiro-bravo e carvalho-alvarinho. Estes trabalhos de plantação foram precedidos de controlo de vegetação espontânea, aproveitamento e beneficiação da regeneração natural de medronheiro, desramação e regeneração natural de pinheiro-bravo, bem como de beneficiação das linhas de água e controlo das espécies invasoras lenhosas (acácias).

 

Para o autarca de Arganil, é “um verdadeiro privilégio” assistir ao crescimento de um projeto com a expressão e o propósito do Floresta Serra do Açor. “É o maior e mais emblemático plano de intervenção florestal a acontecer no país, que surge com a missão de evitar que o devastador incêndio de outubro de 2017 se repita”. Luís Paulo Costa está convicto de que se trata de “um sério e inspirador investimento a longo prazo no futuro das gerações que se seguirão”.

 

Este projeto transformador da paisagem florestal está a ser concretizado graças ao financiamento de 5 milhões de euros do Grupo Jerónimo Martins, no âmbito do mecenato ambiental, à orientação e acompanhamento técnico da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e ao envolvimento das Assembleias de Compartes, proprietários de terrenos baldios do concelho de Arganil.

 

É um projeto de combate à desflorestação pensado e desenhado a muito longo prazo, num horizonte temporal que se estendo por quatro décadas. Consubstancia um modelo de reintrodução de espécies autóctones, como o carvalho, o sobreiro, o castanheiro e o medronheiro; árvores mais resilientes ao fogo e com grande capacidade de autorregeneração. Trata-se de um projeto que representa uma franca mais-valia para o desenvolvimento do território, para a proteção dos solos e dos recursos hídricos, bem como para a promoção da biodiversidade.

 Publicado em 2023-02-13

 

Fontes/Links:

https://www.noticiasdecoimbra.pt/primeiras-arvores-do-projeto-floresta-da-serra-do-acor-completam-dois-anos/

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10 de fevereiro de 2023

Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã – AGASL

 

Na sequência da recente troca de mensagens de e-mail com o Presidente da Comissão Instaladora da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã – AGASL, colhemos o feedback que seguidamente aqui transcrevemos:

 

«A Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho – AMPV esteve, desde a primeira hora, envolvida na criação da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã, através do sócio fundador Pedro Manuel Ribeiro Diniz Martins.

 

Nesta fase, estamos a elaborar a proposta de Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP), que será discutida com as associações e proprietários, e a desenvolver os trabalhos necessários ao adequado conhecimento e gestão da propriedade rústica e mobilização dos proprietários, no sentido de promover as operações de cadastro necessárias à obtenção da configuração geométrica dos prédios que integram a AIGP e demais dados cadastrais, nos termos do artigo 20.º do RJRP.

 

Assim, e por forma a divulgar e mobilizar os proprietários do Vaqueirinho, informo que, segundo o n.º 3 do artigo 8.º dos Estatutos, são associados efetivos todas as pessoas singulares ou coletivas que sejam proprietários e/ou produtores florestais e que possuam e/ou detenham, por qualquer título válido, propriedades com aptidão florestal e agroflorestal inseridas na área de intervenção da AIGP Serra da Lousã.

 

Conforme estatuído no artigo 23.º os associados contribuem financeiramente para a associação com uma joia e quota anual dependente da respetiva área: ≤ de 5 ha- 10 €/ano; > 5 a ≤50 ha - 30 €/ano; > 50 ha - 1€/ha/ano.

 

Ficha de Inscrição de Sócio para preenchimento completo, e devolução com anexo do comprovativo da titularidade, sendo que, caso a soma da área das propriedades inseridas na AIGP seja inferior a 1,5 hectares, apenas precisará de comprovar a titularidade de um único prédio rústico, não obstante identifique todos os artigos matriciais.»

 

 

Data: 10.02.2023


Fontes/Links:

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/aigp-serra-da-lousa-sumula-da.html

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/aigp-serra-da-lousa-reuniao-de-trabalho.html

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/agasl-assembleia-geral-22-07-2022.html

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/criada-associacao-para-gestao-da.html

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/aigp-serra-da-lousa.html

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/a-nova-associacao-agasl.html


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2 de fevereiro de 2023

Fevereiro 2023

 

Fevereiro


Na horta

 

Em Fevereiro, deve cavar, ou lavrar a fundo, os terrenos que estejam livres e em bom estado de enterrar estrumes e adubos fosfatados. Para a sementeira de melões, pimentos e tomateiros, preparar camas quentes.

 

Semear: abóboras, acelgas, alface, alho-francês, beterraba, cebolas, cenouras, coentros, couve-flor serôdia, couve-de-grelos, espargos, ervilhas, espinafres, favas, feijão, malaguetas, melancia, nabiças, nabos serôdios, pimentos, repolho, salsa, tomate, tronchudas.

 

Plantar batata.

 

Podem-se criar todas as hortaliças em viveiros para, na altura adequada, se transplantarem para as hortas.

 

Como neste mês são frequentes as geadas, as plantas devem ser cobertas de noite, com esteiras, giestas, urzes, etc., para não ficarem queimadas.

 

No pomar

 

Iniciar o tratamento das macieiras, pereiras e pessegueiros contra as cochonilhas, ovos de insectos e de ácaros e formas hibernantes de pedrado.

 

Em Fevereiro, proceder à pulverização com calda bordalesa nas nespereiras (contra o pedrado), nos pessegueiros (contra o crivado e a lepra) e noutras fruteiras – laranjeiras, etc. (contra o míldio).

 

No campo

 

Prosseguimento da preparação das terras – lavouras, gradagens, adubações, estrumações, etc. – destinadas às culturas da Primavera.

 

Sacha ou monda nos ervilhais e favais; exterminar as ervas daninhas dos prados ou dos lameiros.

 

Sementeiras de cereais de Inverno e Primavera – aveia, centeio, cevada e trigo.

 

No jardim

 

Execução de caldeiras em volta das árvores e arbustos, onde se lança estrume que não deve ficar em contacto com as plantas (este estrume é coberto com terra na Primavera).

 

Semear: todas as flores anuais, cíclames, chagas, cólios, cosmos, ervilhas-de-cheiro, espargos, gipsófilas, manjericos, sécias, etc.

 

Com os animais

 

Um suplemento de rações com farinha, amendoim, linhaça, etc., deverá ser fornecido às vacas leiteiras.

 

Vacinar os cães contra a raiva.

 

Nos olivais

 

Concluída a colheita das azeitonas, proceda à mobilização do solo, à profundidade de 0,20 a 0,30m, com lavoura ou escarificação razoável para que fique em condições óptimas de armazenar a água da chuva.

 

Continue com a poda. Limpe troncos e pernadas de musgos e líquenes, aplicando-lhes uma calda ferro-cálcica.

 

Instalação de viveiros.

 

Nas matas

 

Semeie ainda matos com giestas, piorno e tojo que são excelentes para camas de gado, adubos verdes, para pastos e para defesa de terrenos inclinados.

 

Nos pinhais, continue o corte de madeiras e a colheita de pinhas.

 

Inicie a resinagem.

 

Nos apiários

 

Dum modo geral, as obreiras iniciam por toda a parte a faina da colheita, pelo que se deve dedicar muita atenção à vida do colmeal.

 

Faltando mel ou pólen, temos de fornecer quaisquer dos substitutos que são: xarope de açúcar, farinhas de centeio e leguminosas comestíveis.



Fontes/Links:

https://www.calendarios.info/actividades-no-campo-ao-longo-do-ano/

https://www.calendarios.info/actividades-agricolas-outras-fevereiro/

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29 de janeiro de 2023

curso gratuito de apicultura sobre maneio e condução das colónias

 


A CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal informa que tem inscrições abertas para o curso de Apicultura – Maneio e condução das colónias ao longo do ano. Uma acção de formação de 50 horas, gratuita, em formato e-learning, a realizar-se de 1 de Fevereiro a 2 de Março.

 

O curso de Apicultura “promove a aquisição de conhecimentos e competências com a finalidade de capacitar os formandos com conhecimentos e competências no uso de técnicas e ferramentas sobre fundamentos das apicultura, optimizando a instalação de apiários”, explica a CAP.

 

Esta formação destina-se a agricultores, trabalhadores agrícolas e outros interessados nesta temática, e tem como objectivos organizar e executar tarefas relativas à produção, protecção, manutenção e exploração de colónias de abelhas no espaço rural, de forma a garantir a gestão sustentada do mesmo, através de técnicas e procedimentos adequados e respeitando as normas de qualidade dos produtos, de segurança, higiene e saúde no trabalho apícola, da legislação aplicável à actividade apícola e de protecção do ambiente.

 

Os formandos terão de ter pelo menos 18 anos e como escolaridade mínima o 9º ano, deter conhecimentos informáticos na óptica do utilizador (processamento de texto, navegação, pesquisa na web e correio electrónico); acesso a um dispositivo informático (computador), com Internet de banda larga e ligação compatível com as plataformas de formação à distância Moodle e Zoom.

 

Saiba mais sobre o curso e faça a sua pré-inscrição aqui:

https://www.cap.pt/servicos/formacao/elearning/apicultura

 

 

Fontes/Links:

https://agriculturaemar.com/cap-tem-curso-gratuito-de-apicultura-sobre-maneio-e-conducao-das-colonias/


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21 de janeiro de 2023

Janeiro 2023



 

Janeiro



Janeiro é o mês das lavouras da terra.

 

Preparação de todas as culturas do Inverno e das terras para batatal (iniciando-se, onde for possível, a plantação da batata precoce).

 

Para evitar quaisquer possibilidades de alagamento ou encharcamento dos campos, deve manter-se em estado de eficiência a rede de drenagem de terrenos.

 

Neste artigo, poderá ficar a saber quais as tarefas que, durante o mês de Janeiro, pode e deve executar em diversos espaços e locais relacionados com a atividade agrícola, pecuária e outras, …

 

Na horta

 

Em Janeiro, deve-se prosseguir com a preparação de canteiros, talhões e leiras, cuja terra deverá ficar muito limpa, fofa e sem torrões.

 

Semeia-se fava, ervilha, alface, rabanetes, couve-flor, brócolo, repolho, cebola, cenoura, etc., que permitem uma alimentação variada, importante para a nossa saúde.

 

Podem-se criar todas as hortaliças em viveiros para, na altura adequada, se transplantarem para as hortas.

 

Como neste mês são frequentes as geadas, as plantas devem ser cobertas de noite, com esteiras, giestas, urzes, etc., para não ficarem queimadas.

 

No pomar

 

Neste mês, devem plantar-se árvores de fruto.

 

É importante cavar os pomares de modo a não ofender as raízes.

 

É tempo de arrancar as árvores decrépitas e pouco produtivas, e substituí-las por outras de boa qualidade e sãs;

 

Outra tarefa que deve executar-se é limpar e raspar os troncos e pernadas principais das árvores fruteiras dos musgos e líquenes.

 

Deve fazer-se a enxertia de garfo nas amendoeiras.

 

No campo

 

Janeiro é o mês das lavouras da terra.

 

Preparação de todas as culturas do Inverno e das terras para batatal (iniciando-se, onde for possível, a plantação da batata precoce).

 

Para evitar quaisquer possibilidades de alagamento ou encharcamento, deve manter-se em estado de eficiência a rede de drenagem de terrenos.

 

No jardim

 

Nos terrenos enxutos, já se pode semear sécias, zínias, papoulas, goivos, girassóis, miosótis e todas as plantas anuais ou de estação.

 

Planta-se quase tudo neste mês de Janeiro.

 

Quem ainda não podou as roseiras não deve deixar de o fazer agora, sendo também conveniente adubar bem os jardins, sem o que não se pode obter flores.

 

Com os animais

 

Abrigam-se as galinhas do frio e da humidade, mantendo-se o solo das capoeiras seco e limpo. Excitam-se-lhes a postura dando-lhes aveia e trigo-sarraceno.

 

Vacinar o gado bovino, cavalar, ovino e caprino, além dos porcos contra as doenças rubras.

 

Nos olivais

 

Concluída a colheita, faça a lavoura ou escarificação a 0,20-0,30m.

 

Plante oliveiras nas covas previamente preparadas.

 

A partir de meados do mês de janeiro, comece a poda e aproveite os melhores ramos para instalar viveiros de estancaria.

 

Nas matas

 

Prossiga a desmoita nos montados de sobro para evitar o perigo de incêndios no Verão.

 

Comece a poda de limpeza de sobreiros e azinheiras.

 

Poderá ainda semear alguns matos, como tojos, giestas, etc.

 

Nos apiários

 

É absolutamente necessário que as abelhas passem o Inverno bem protegidas dos rigores da estação e tenham provisões em abundância.

 

Aproveite o período de repouso para mudar as colmeias ou cortiços para lugares com melhor exposição.

 

 


Fontes/Links:

https://www.calendarios.info/actividades-no-campo-ao-longo-do-ano/

https://www.calendarios.info/actividades-agricolas-outras-janeiro/

 

16 de janeiro de 2023

Aviso Metereológico

 


Aviso à População – 16.01.2023 

TEMPO FRIO - MEDIDAS PREVENTIVAS

 

 

- descida significativa da temperatura

 

- intensificação do vento

 

- Queda de neve nas terras altas e, eventualmente, a cotas médias (600-800 metros), a partir de terça-feira, dia 17 de janeiro;

 

- Formação de gelo e geada, em especial no interior a partir do dia 17 de janeiro;


 

Fontes/Links:

https://cm-lousa.pt/aviso-populacao-16-01-2023/

 

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4 de janeiro de 2023

2 de janeiro de 2023

Ano Novo? ainda os Cortes rasos de árvores na Serra da Lousã...


O JORNAL TREVIM DIVULGOU NA SUA ÚLTIMA EDIÇÃO DE 2022

Edição n.º 1499  29-12-2022

 

Operação florestal decorre “em domínio privado”

Corte raso de árvores na Serra da Lousã ainda sem solução

Por: Soraia Santos

 

Um recente corte raso de árvores na Serra da Lousã, em área da Rede Natura 2000, “não contraria as orientações de gestão definidas no plano setorial” para aquela Zona Especial de Conservação (ZEC), disse ao Trevim uma fonte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).


Segundo a entidade, que cita a legislação em vigor, o corte de “vários hectares” de eucaliptos e de pinheiro- -bravo, junto às aldeias do Talasnal, Vaqueirinho e Chiqueiro, entre outras, não carece de parecer, nem está prevista “qualquer disposição legal que exija aos proprietários ou operadores fazerem reflorestação das áreas”.

Inserida na ZEC da Serra da Lousã, a zona intervencionada não é propriedade privada do Estado, nem inclui áreas de baldio em cogestão e, por isso, não se encontra submetida ao regime florestal”.

Considera o ICNF que as operações, “mesmo em regime de corte raso, podem constituir um fator capaz de beneficiar os valores naturais existentes na Zona Especial de Conservação, porque podem criar descontinuidades temporárias à possibilidade de propagação dos incêndios em paisagens dominadas por formações vegetais de elevada combustibilidade”.

 

Câmara Municipal com “atuação limitada”

Na reunião da Assembleia Municipal do dia 14, Helena Correia, presidente da Junta de Freguesia da Lousã e Vilarinho, mostrou-se preocupada com “a salvaguarda do património natural”, colocando várias questões ao executivo, incluindo sobre a legalidade dos cortes.

Maria Franca, do PSD--CDS, também falou do “abate indiscriminado de populações, a decorrer no mesmo período em que a Lousã recebe o Prémio Nacional da Paisagem”.

O presidente da Câmara, Luís Antunes, disse não haver ilegalidade, “atendendo a que os cortes são em domínio privado”, citando informação que recebeu após comunicações ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, ao ICNF e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Também a providência cautelar, entretanto encetada pela Câmara, “não obrigou a parar os trabalhos”, informou o autarca, alegando que “a atuação do município está limitada”.

Com a constituição da Área Integrada da Gestão da Paisagem (AIGP), que abrange uma área de 897,2 hectares, no Candal, Casal Novo, Catarredor, Talasnal, Vaqueirinho e Chiqueiro, “serão criadas condições para que se evitem situações deste tipo”, concluiu.

Recorde-se que, no final de 2021, outra operação de corte na Serra levou quatro associações de moradores a avançar com um embargo extrajudicial.

O processo foi depois suspenso em virtude de um acordo com as empresas madeireiras, mediado pela Câmara Municipal, que ficou responsável por fazer o levantamento dos proprietários e das áreas em causa.

 

Comissão gestora da AIGP pede explicações

 A comissão gestora da AIGP, constituída por representantes de associações das aldeias, pediu uma audiência ao presidente do ICNF, ainda sem resposta. Considerando “os cortes massivos que continuadamente ocorrem na área delimitada pela AIGP” pretende “esclarecer responsabilidades dos poderes e autoridades públicas, avaliar a forma de evitar a continuação das más práticas de exploração florestal na Serra, analisar se a empresa que está a explorar cumpre os requisitos legais e se os manifestos de corte correspondem ao que se constata no terreno”

"Achámos que nos tínhamos de manifestar junto dos poderes públicos", disse ao Trevim Marco Correia, presidente da comissão instaladora que gere a AIGP. Marco Correia disse que também a direção regional do centro do ICNF não respondeu ainda a um pedido de identificação dos proprietários e outros titulares das áreas cortadas nos últimos anos, dados que são “imperiosos para se planear adequadamente o projeto da paisagem futura”.

 

Fontes/Links:

Edição n.º 1499

29-12-2022

https://www.trevim.pt/


 


e a nossa achega...

Para estas ações de desflorestação que, lamentavelmente, se continuam a registar na Serra, já tínhamos alertado na nossa mensagem de 19-set-2022:

O regresso das ações de desflorestação na Serra da Lousã...

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2022/09/o-regresso-das-acoes-de-desflorestacao.html


e do SEPNA / GNR

recebemos o seguinte esclarecimento:

o SEPNA não detetou nenhuma irregularidade.


e para finalizar... o Cadastro que é feito do Cadastro?

 

O presidente da Câmara, Luís Antunes, refere não haver ilegalidade, “atendendo a que os cortes são em domínio privado”.

 

Não temos conhecimento dos resultados do mapeamento e das delimitações dos Casais, respetivas áreas sociais e definição das áreas dos privados, expressamente previsto como incumbência da CM Lousã nos n.ºs 1 e 2 do Acordo de 22-11-2021, (promovido pela CM Lousã) para poder confirmar a afirmação; e o Município porventura, também não…

consulte aqui: 

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2021/12/testemunhos-os-termos-do-acordo.html

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1 de janeiro de 2023

Bom Ano de 2023!

 

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