21 de julho de 2025

As Silveiras... de novo

 


As Silveiras (de cima e de baixo) continuam a pontuar na imprensa...

Desta feita, o jornal PÚBLICO faz o destaque com o seguinte cabeçalho:




A introdução à notícia refere: 

Ali é a aldeia.” É preciso olhar com atenção para descobrir o que José Serra nos quer mostrar, lançando o braço sobre o arvoredo nas encostas íngremes da serra da Lousã. Submersas, estão as ruínas em pedra da Silveira de Baixo, casas abandonadas há mais de meio século, agora quase engolidas pela vegetação. Mas não é para o passado que José aponta. A aldeia de que fala ainda está por erguer.



Recorde-se a este propósito que, as iniciativas da Silveira Tech para as Silveiras foram objeto de discussão e debate na Assembleia Municipal em setembro de 2023 (Ata AM n.º 12 de 27 de setembro 2023) por ocasião da discussão da moção “Em Defesa da Serra da Lousã – Silveira (S. Lourenço)” apresentada pelo Grupo Municipal PPD/PSD/PP.   


Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP apresentou uma moção em Assembleia Municipal em que chamava a atenção para o aparecimento da empresa que estaria a “adquirir uma vasta zona da Serra da Lousã”, concentrada na zona da Silveira, “desconhecendo-se a área total já adquirida”, escrevia o Notícias de Coimbra.


Aprovada a moção, a empresa Silveira Tech avançou com uma providência cautelar para impedir o acesso a documentos do projeto aos membros da Assembleia Municipal. Em setembro de 2024, quase um ano depois, o Tribunal Administrativo de Coimbra julgou como improcedente.


Confrontado pela agência Lusa, o co-fundador da Silveira Tech, Manuel Vilhena, justificava que os documentos que estavam então apenas na posse do município tinham “os segredos do negócio, o investimento, pessoas a contratar, dados pessoais e informações” com que a empresa não se sentia “à vontade para que fossem disponibilizados à Assembleia Municipal”. “Este é um meio pequeno e há muitos interesses imobiliários na mesma zona. Na altura, ainda estávamos a comprar algumas propriedades e não queríamos que saísse para a vila a informação sobre a extensão total do projeto”, dizia. Segundo o responsável, a empresa temia perder “uma boa posição negocial” na compra de terrenos.



Fontes/Links:

https://www.publico.pt/2025/07/20/azul/reportagem/serra-lousa-ha-floresta-vila-renasce-modo-beta-2140495

Outros Links:

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2023/04/dims-2023.html

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2023/05/e-ainda-sobre-as-silveiras.html


ΦΦΦ

25 de junho de 2025

Mais um documento sobre estratégia...



ODS 15 
Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade



Num País enredado num mar de burocracias e numa teia de Despachos (conjuntos) de vários Ministros de diversas pastas, envolvendo Secretários e subsecretários de Estado, Presidentes de Institutos Públicos e outros intervenientes (é sempre preciso o parecer de outras tantas entidades 5 CCDRs) houve uma mente brilhante (em Bruxelas?) que pensou, que no meio deste emaranhado todo, seria bom elaborar uns documentos (mais uns) para dar sentido estratégico à coisa e ir simultaneamente alimentando a dialética de todo o processo, verificando que o mesmo é executado de acordo com os objetivos e as estratégias delineadas.

Assim, de uma assentada, revê-se o anterior documento, elaborado em 2018, que até já está desatualizado face às sempre renovadas exigências de Bruxelas, e pronto, lá estamos nós a encarreirar na história e muito provavelmente a entreter mais uns tantos e diligentes técnicos e burocratas, com mais umas curvas e contra-curvas. 

Mais um documento sobre estratégia...


Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB 2030)

ΦΦ


Com cerca de seis meses de atraso face ao calendário internacionalmente comprometido, o Ministério do Ambiente e da Energia (MAEN) apresentou no dia 23-06-2025 a proposta (revisão) da Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB 2030). 

O documento, que entra em consulta pública dentro de duas semanas, pretende pôr em marcha os compromissos do Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal (*). 


Esta segunda-feira, 23 de junho, foi apresentada a revisão da Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB 2030), depois de ter sido publicada pela primeira vez em 2018.


A nova proposta totaliza 72 medidas concretas, das quais 24 são novidade, 30 revistas e 18 resultam de uma fusão, e entrará em consulta pública daqui a duas semanas. Estará disponível no site do ICNF e no Portal Participa durante 60 dias úteis (aproximadamente três meses).

Além da introdução de novos temas que se verificavam ausentes do documento original, como a biossegurança, a gestão de conflitos com fauna selvagem, o impacto da poluição, os espaços verdes urbanos e a justiça ambiental, a estrutura da revisão prevê agora 4 eixos (anteriormente 3): Conservação e Restauro de Ecossistemas; Gestão Integrada e Sustentável do Território; Valorização Económica e Social; Governança e Conhecimento.

Algumas medidas da anterior Estratégia da Biodiversidade foram também eliminadas, por já se encontrarem concretizadas ou por já não fazerem sentido dada a evolução do contexto até 2030.

Assim, a renovada ENCNB 2030 irá incidir sobre as Áreas Protegidas, o setor agrícola e florestal, a transição energética, os transportes e as comunicações, o espaço marítimo, os recursos geológicos e as águas interiores, de forma a valorizar áreas classificadas, empresas e a potenciar consumos e produções sustentáveis.

A estratégia ainda prevê medidas concretas no âmbito do financiamento, da fiscalização, da governação participada, dos mecanismos internacionais, do conhecimento científico e da comunicação.

A implementação da ENCNB 2030 visa alcançar a melhoria do estado de conservação de espécies e habitats em Portugal e o restauro de 30% dos ecossistemas degradados até à data prevista. A revisão foi pensada para cumprir, em tempo útil, os compromissos internacionais assumidos por Portugal.



(*) Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal é um acordo histórico adotado na 15ª Conferência das Partes (COP15) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) em dezembro de 2022. Ele visa deter e reverter a perda de biodiversidade, estabelecendo metas globais para 2030 e visando a visão de um mundo vivendo em harmonia com a natureza até 2050.

O quadro inclui quatro objetivos principais para 2050 e 23 metas ambiciosas para 2030, com o objetivo final de dobrar a curva de biodiversidade. As metas de 2030 incluem a proteção de pelo menos 30% das áreas terrestres e marinhas, a restauração de ecossistemas degradados, a redução da introdução de espécies invasoras e a redução de subsídios prejudiciais. O acordo também visa garantir o acesso equitativo aos benefícios da biodiversidade e mobilizar recursos financeiros para a sua conservação.

O Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal é um marco importante nos esforços globais para a conservação da biodiversidade, buscando reverter a perda de espécies e a degradação dos ecossistemas. Ele representa um avanço significativo em relação ao Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 e suas metas de Aichi, e busca alinhar os fluxos financeiros com a proteção da natureza.





Data: 25-06-2025



Fontes/Links:

https://www.ambientemagazine.com/o-que-muda-com-a-revisao-da-estrategia-da-biodiversidade-2030/

https://expresso.pt/sustentabilidade/ambiente/2025-06-23-para-cuidar-de-um-quarto-do-pais-prepara-se-uma-nova-estrategia-nacional-para-a-biodiversidade-ate-2030-0191155a

https://www.unep.org/pt-br/resources/marco-global-de-biodiversidade-de-kunming-montreal

https://www.researchgate.net/publication/360720169_Biodiversidade_2030_Nova_agenda_para_a_conservacao_em_contexto_de_alteracoes_climaticas

Outros Links:

ΦΦΦ


24 de junho de 2025

Javalis - O Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal

 


O Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal foi apresentado em 2023, mas, “inexplicavelmente, ainda não foi implementado”

A apresentação pública do Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal, promovido pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e elaborado pelo Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, aconteceu no dia 30 de maio de 2023.

O documento, que foi financiado pelo Fundo Florestal Permanente, foi coordenado por Rita Torres e João Carvalho, ambos investigadores do CESAM/UA, e nele participou Carlos Fonseca, à data Chief Technology Officer (CFO) do Laboratório Colaborativo ForestWISE, professor da UA. Participaram ainda Nuno Pinto, Carlos Barroqueiro e Guilherme Pereira.


"Um marco a nível nacional e europeu"


O Plano foi considerado pela equipa que coordenou cientificamente o trabalho como “um marco a nível nacional e europeu”.

Este Plano Estratégico assenta em quatro objetivos. O primeiro, envolve o conhecimento do tamanho populacional de javalis em Portugal.

O segundo, consiste na descrição e acompanhamento dos principais parâmetros fisiológicos e indicadores de condição física dos animais.

O terceiro, contempla a avaliação do habitat e dos fatores que possam aumentar ou diminuir o impacto e dimensão dos prejuízos causados pela espécie.

Por fim, o quarto objetivo diz respeito aos acidentes rodoviários em que esta espécie está diretamente envolvida.


Sucede porém que, que este Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal não está a ser executado...




Segundo dados divulgados pelo vice-presidente do ICNF, Paulo Salsa, a população de javali em Portugal estima-se entre os 300 a 400 mil indivíduos, sendo de opinião que há uma necessidade de “reduzir em 10 a 20% nos próximos cinco a dez anos” o número desses animais.


As associações de produtores e os agricultores queixam-se de um “aumento descontrolado da população de javalis” no nosso país, o que se tem verificado “nos últimos anos” e “está, reconhecidamente, a causar crescentes prejuízos no setor agrícola nacional”


O Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal acima referido é um documento com 113 páginas.



Data: 18-06-2025


Fontes/Links:

https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/javalis-causaram-8-milhoes-de-euros-de-prejuizos-nas-searas-de-milho-em-2024-agricultores-pedem-acao-ao-governo.html

https://www.icnf.pt/api/file/doc/9b58e09ea7d2c2a4

ΦΦΦ

21 de junho de 2025

Solstício de Verão


 o início do Verão assinala-se hoje, 21 de junho

Solstício de Verão 2025: O Primeiro Dia de Verão e o Dia Mais Longo


Posição da Terra em relação ao Sol durante o solstício de verão no Hemisfério Norte.



No primeiro dia de verão em Portugal, este sábado, o sol nasceu às 06:10 e põe-se às 21:06, com o dia a durar 14:55:47.




Fontes/Links:

18 de junho de 2025

Aldeia do Vaqueirinho

 


ΦΦΦ

17 de junho de 2025

hoje -17-06-2025

 


Persistência de valores elevados da temperatura máxima, em especial na parte interior do distrito.


Adicionalmente, a CM Lousã divulgou um Aviso à População |17/06/2025 
PERIGO DE INCÊNDIO RURAL - Medidas preventivas


ΦΦΦ

16 de junho de 2025

hoje - 16-06-2025

 


Persistência de valores elevados da temperatura máxima, em especial na parte interior do distrito.

ΦΦΦ

10 de junho de 2025

3 de junho de 2025

Floresta 2050 FUTURO+VERDE Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050 (recap)

 

Em  26-03-2025 divulgamos aqui no Blog uma mensagem relativa ao intitulado

Floresta 2050 FUTURO+VERDE Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050


Hoje, trazemos o recap divulgado em 31-05-2025



Apesar da notícia não incluir links para o plano objeto da informação, pode aceder ao documento divulgado em 26 de março aqui. 



Fontes/Links:

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc24/comunicacao/noticia?i=governo-apresenta-plano-de-intervencao-florestal-com-investimento-medio-anual-de-246-milhoes-de-euros-ate-2050

Outros Links:

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2025/03/floresta-2050-futuroverde-plano-de_26.html

ΦΦΦ

30 de maio de 2025

Governo prolonga até 15 de junho prazo para limpeza de terrenos florestais



Os proprietários têm mais 15 dias para limpar os terrenos florestais e agrícolas em redor de edificações e infraestruturas.

Governo prolongou por mais 15 dias, até 15 de junho, o prazo para os proprietários procederem à limpeza de terrenos florestais e agrícolas em redor de edificações e infraestruturas, como pediram as associações do setor.

“Os trabalhos de gestão de combustível na rede secundária de faixas de gestão de combustível podem decorrer até 15 de junho de 2025”, lê-se num despacho conjunto dos secretários de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, e das Florestas, Rui Ladeira, ontem publicado no Diário da República.

A decisão foi tomada após consulta à AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Guarda Nacional Republicana, Instituto Português do Mar e da Atmosfera e Infraestruturas de Portugal.

“Verifica-se, no entanto, que as condições meteorológicas dos últimos meses limitaram os períodos disponíveis para a realização dos trabalhos de gestão de combustível, criando, ainda, condições para uma maior produção primária líquida dos ecossistemas, com a consequente maior acumulação de combustível”, refere-se no despacho agora publicado.

No entanto, acrescentaram os governantes, “o perigo de incêndio rural previsto até ao final do período inicialmente definido, 31 de maio, condiciona, em grande parte do território nacional, a realização de trabalhos e outras atividades de gestão de combustível”.

Além disso, “a prorrogação do prazo em análise está igualmente sujeita aos condicionalismos determinados pelo Decreto-Lei 82/2021, de 13 de outubro”, nos “concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’”.

Por outro lado, estavam “a decorrer ações de recuperação após a passagem das tempestades que assolaram várias regiões do continente e que, localmente, criaram grandes acumulações de combustível lenhoso derrubado”, notaram também Paulo Simões Ribeiro e Rui Ladeira.


Foi publicado ontem, 29 de maio, o Despacho 6080-B/2025, do Secretário de Estado da Proteção Civil e do Secretário de Estado das Florestas, que prorroga até 15 de junho o prazo para a realização de limpeza de matos e terrenos.


Considerando que as condições meteorológicas dos últimos meses limitaram os períodos disponíveis para a realização destes trabalhos, o Governo volta a prorrogar o prazo para a realização de limpeza de terrenos, desta vez até 15 de junho.


Durante este período, a realização de trabalhos de limpeza e gestão de combustível continua sujeita às regras previstas no Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, na sua redação atual, especialmente nos dias com nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”. Nestes casos, os trabalhos só podem ser realizados com autorização prévia da autoridade municipal de proteção civil, mediante pedido com a localização e o calendário previsto das ações, e desde que se cumpram as seguintes condições de segurança:


Apenas podem ser realizados por entidades com códigos de atividade económica (CAE) identificados no anexo do decreto-lei;

As viaturas de apoio a trabalhos sem maquinaria devem dispor de um extintor adicional com capacidade mínima de 2 kg;

Nos trabalhos com maquinaria, devem ser aplicadas as medidas de segurança definidas no mesmo anexo, e ainda o uso de equipamentos com dispositivos de retenção de faíscas/faúlhas e extintores operacionais.

É proibida a realização de queimadas;

As queimas requerem autorização prévia;

Os trabalhos devem, sempre que possível, ser feitos nas horas de menor calor (manhã ou final da tarde);

É obrigatório garantir meios de vigilância e de primeira intervenção no local durante os trabalhos.



Fontes/Links:

https://eco.sapo.pt/2025/05/29/governo-prolonga-ate-15-de-junho-prazo-para-limpeza-de-terrenos-florestais/

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/6080-b-2025-919971058

https://www.cap.pt/noticias-cap/agricultura-e-floresta/governo-prolonga-prazo-para-limpeza-de-terrenos-ate-15-de-junho

Outros Links:

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/2025/04/prazo-para-limpeza-de-terrenos-rusticos.html

ΦΦΦ

21 de maio de 2025

10 milhões de árvores



União para a Floresta pede 10 milhões de árvores na próxima legislatura



Mais ecologistas e amantes das árvores, pensar-se-ia, em primeira instância...

Mas atentem nas medidas propostas para a fileira da floresta pela UNAC (União da Floresta Mediterrânica) dirigidas aos decisores políticos...




UNAC interpela partidos políticos concorrentes às legislativas de 2025

Os partidos políticos concorrentes às próximas eleições legislativas, marcadas para o dia 18 de maio, receberam estes dias um conjunto de propostas para a fileira da floresta, que a UNAC pede que sejam consideradas na próxima legislatura 2025 – 2029.

O documento pode ser consultado na íntegra AQUI


Destacamos 12 medidas concretas que a UNAC considera urgentes:
 

Plantação/viabilização de 10 milhões de árvores de espécies autóctones;

– Proteção de 1 milhão de hectares de sistemas de produção agroflorestal em risco de despovoamento e desertificação promovendo o uso múltiplo e os sistemas agro-silvo-pastoris;

– Recuperação e defesa de 0,5 milhão de hectares de sistemas de uso múltiplo com duplo propósito de produção e proteção com clara assunção e proteção das áreas de conservação sem uso florestal;

Concretização e implementação dos Programas Nacionais do Sobreiro, do Pinheiro Bravo e do Eucalipto negociados com as respetivas fileiras em 2023;                                                                                                                                    –
– Racionalização da rede primária e secundária de defesa da floresta contra incêndios e da sua gestão pública;

Desbloqueamento da possibilidade de plantação de eucalipto;

– Fomento e reforço dos regadios privados;

– Reforço do apoio ao setor associativo florestal;

– Reforço do apoio ao sistema de investigação florestal;

Simplex burocrático agrário incluindo um programa de redução do risco de implementação e controlo dos apoios públicos;

– Programa nacional de promoção da segurança no espaço rural, combatendo os roubos de cortiça e da pinha, com prioridade alta;

– Criação do Laboratório Nacional do Sobreiro e da Cortiça, congregando entidades públicas e privadas que possam concentrar esforços no sentido de se perceber de uma vez por todas quais as causas e quais as medidas a tomar para contrariar o declínio dos montados.


Ou seja, os lobbies da cortiça do pinheiro e do eucalipto em ação...






Já na Europa são mais ambiciosos...

Plantar 3 mil milhões de árvores!


A União Europeia comprometeu-se a plantar mais 3 mil milhões de árvores até 2030. Esta ação faz parte da sua ambição de trazer a natureza de volta para a Europa e combater as alterações climáticas — e todos podem participar!

O número de árvores selecionado como meta a atingir assenta numa explicação lógica: estima-se que na União Europeia quase 300 milhões de árvores tenham crescido, por ano, entre 2010 e 2015. O objetivo é que o número de novas árvores duplique, para 600 milhões de árvores por ano. Para tal, nos cerca de 10 anos que vão desde o início desta iniciativa até 2030 terão de ser adicionalmente plantadas 3 mil milhões de árvores.



Enfim, pesquisámos por 10 milhões de árvores, n resultados;

pesquisámos por 100 milhões de árvores, n resultados;

pesquisámos por 200 milhões de árvores, n resultados;

pesquisámos por 300 milhões de árvores, n resultados (mas, desta feita, para árvores abatidas na Amazónia);

 


Haja ambição!






Fontes/Links:






ΦΦΦ

19 de maio de 2025

Kengo Kuma

 


O nosso anterior post, aqui no Blog, intitulado «Recuperar 3 aldeias abandonadas na Serra da Lousã» fez referência ao arquiteto japonês Kengo Kuma, que está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.

A referência a este projeto é sinalizada também no Jornal Expresso, no artigo do jornalista  Valdemar Cruz, datado de 13 de maio: 


O arquiteto japonês Kengo Kuma, responsável pela intervenção no edifício do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbnenkian, está a trabalhar num projeto de recuperação de três aldeias abandonadas na serra da Lousã, onde pretende criar um novo estilo de vida num ambiente tradicional 



O mítico regresso à natureza, em busca de uma idílica comunhão com o viver natural (...)

Esse desejo intemporal está em vias de começar a concretizar-se em Silveira de Baixo, Silveira de Cima e Pé da Lomba, três aldeias abandonadas da serra da Lousã. 


O arquiteto japonês Kengo Kuma, já responsável em Portugal pela intervenção no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (...) está a desenvolver a intervenção na Silveira de Baixo, uma aldeia abandonada há seis décadas, basicamente uma ruína, encaixada num vale da serra. 

A convite da “Silveira Tech”, cujos responsáveis estão associados ao renascer de Cerdeira, uma aldeia de xisto na mesma zona, hoje com alojamentos turísticos e uma escola de artes e ofícios, Kengo Kuma, como disse ao Expresso, está a incrementar um projeto cuja base passará por “tentar criar ali um novo estilo de vida num ambiente tradicional”.

Assim, prossegue o arquiteto japonês, “a nossa intervenção assenta em recuperar as aldeias, usando os mesmos materiais, a mesma escala e não interferir na harmonia do ambiente. Os edifícios manterão o seu espeto tradicional, mas pretendemos acrescentar-lhes novas funções”.

Kengo defende a existência de um grande potencial “para um novo estilo de vida” nas áreas onde vai atuar. “Se conseguirmos conectar todas estas áreas com internet e novas tecnologias, conseguimos dar nova vida estes locais”, onde acrescenta, “é muito importante manter a beleza da paisagem e evitar construir grandes edifícios, que podem destruir a beleza destes lugares”.

(...)

Há um problema, reconhecido por todos, dos promotores ao arquiteto: os incêndios. Há um histórico bem negro de grandes fogos florestais na serra da Lousã, uma área muito vulnerável àquele tipo de calamidades. Como se percebeu com as grandes deflagrações das décadas de 1980 e 1990, ou até com os trágicos acontecimentos de Pedrógão Grande, no verão de 2017, são diversos os fatores a contribuírem para esse desassossego. Passam desde logo pelo abandono rural, com acumulação de matéria combustível, agravam-se com uma vegetação densa e muito inflamável (eucaliptos e pinheiros), terrenos acidentados e verões cada vez mais quentes e secos.

(...)


José Serra, autor da ideia em desenvolvimento na serra da Lousã, com grande experiência nas áreas tecnológicas e cofundador da “Silveira Tech”, um projeto cuja finalidade é regenerar 97 hectares de terreno no coração da Serra da Lousã (230 hectares a mais longo prazo), e recuperar as três aldeias históricas abandonadas desde o início dos anos 1970, assume serem os incêndios o maior risco. Estão em curso planos de regeneração “de modo a tornar a floresta mais resiliente ao fogo”. Para isso, diz, trabalham em processos de retenção da água numa serra da Lousã muito chuvosa. Vai ser criada uma represa de mil metros cúbicos. Na perspetiva de José Serra “isso permitirá criar mais verdura, o que será acompanhado de recuperação dos solos, fertilização dos terrenos, e utilização de árvores como o cipreste, que não arde com facilidade”.

Uma questão sempre colocada é a de saber quem serão os potenciais utilizadores destas aldeias. Segundo José Serra, empreendedores, nómadas digitais, cientistas e investigadores poderão interessar-se por estadias longas junto do centro de inovação e criatividade. 

A Silveira de Baixo comportará um empreendimento turístico desenhado por Kengo Kuma. O aldeamento, diz o promotor, será equipado com 25 unidades de alojamento e um hotel rural de três estrelas com 24 quartos.

ASilveira de Cima terá um empreendimento de turismo de aldeia com cinco casas de campo e um conjunto de infraestruturas direcionadas para quem tenha interesse em aprofundar a aprendizagem experimental de regeneração da natureza. Ali os hóspedes poderão aprender técnicas de agroflorestal e permacultura, cuidar dos viveiros de árvores, estufas e hortas, bem como envolverem-se em projetos de investigação e desenvolvimento.

 A aldeia de Pé da Lomba transformar-se-á num Centro de Desenvolvimento Pessoal com duas casas de campo.


Aqui deixámos nota da informação mais relevante da peça jornalística em apreço, mas não deixe de aceder ao seu texto integral aqui.



Fontes/Links:

https://expresso.pt/cultura/2025-05-13-depois-do-cam-kengo-kuma-recupera-aldeias-na-lousa-pode-ser-um-novo-espaco-de-trabalho-para-jovens-que-queiram-viver-na-natureza-d5398952

https://expresso.pt/boa-cama-boa-mesa/2025-05-25-recantos-imperdiveis-para-explorar-na-serra-da-lousa-799a7c62

Outros Links:

https://www.silveiratech.pt/post/designing-the-future-with-kengo-kuma

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/projecto-de-turismo-sustentavel-na-zona.html

ΦΦΦ

18 de maio de 2025

Recuperar 3 aldeias abandonadas na Serra da Lousã


No passado dia 15 de maio foi divulgada no Facebook informação sobre o arquiteto japonês que está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.


O post da Arkitetarte, refere:

Arquiteto japonês Kengo Kuma assina projeto de turismo em aldeias abandonadas na Lousã

Arquiteto está a trabalhar num projeto de recuperação de três aldeias abandonadas na serra da Lousã. Projeto da empresa Silveira Tech contempla aldeamentos turísticos e casas de campo.

Depois da intervenção no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, da requalificação e conversão do antigo Matadouro do Porto, e da conceção do Pavilhão de Portugal na ExpoOsaka2025, Kengo Kuma assina mais um grande projeto em Portugal. O arquiteto japonês está a trabalhar num projeto de turismo da empresa Silveira Tech para recuperar três aldeias abandonadas na serra da Lousã e ali instalar empreendimentos turísticos.


Pesquisando um pouco mais encontramos no YouTube entrevista com arquiteto em apreço e com José Serra (Co-Founder) onde se desenvolvem mais considerações sobre o projeto.




  


Fontes/Links:

https://www.youtube.com/watch?v=PnqS-Zlcqzw

https://www.facebook.com/arkitetarte

https://www.facebook.com/groups/162955803897661/permalink/2747625752097307/

ΦΦΦ

13 de maio de 2025

Rally de Portugal 2025





Percurso e Novidades da Edição 2025


A competição tem início em Coimbra, com a tradicional cerimónia de partida no dia 15 de maio, seguida pela superespecial urbana na Figueira da Foz, que marca o início competitivo da prova.


No dia 16 de maio, os pilotos enfrentam os troços de Lousã, Góis, Arganil e Mortágua, na Região de Coimbra. De seguida, rumam à Região de Aveiro, onde os novos troços de Águeda/Sever do Vouga e Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha prometem aumentar o espetáculo e a emoção da prova.


A competição prossegue no Minho no dia 17 de maio, com etapas em Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, terminando em Lousada. O derradeiro dia, 18 de maio, levará os pilotos pelos troços de Paredes, Felgueiras e Fafe, onde será decidida a prova.




Fontes/Links:

https://turismodocentro.pt/artigo/wrc-vodafone-rally-de-portugal-2025/

https://rallydeportugal.pt/

https://cm-lousa.pt/wp-content/uploads/2025/04/Aviso_19_2025.pdf

ΦΦΦ

4 de maio de 2025

bandeira azul 2025


Mais de 400 praias portuguesas têm bandeira azul este ano 


Mais de 400 praias portuguesas têm este ano bandeira azul, mais seis do que no ano passado, com destaque para a entrada das praias de Sintra no galardão, anunciou hoje a Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE).

A distinção de boa qualidade foi atribuída a 404 praias – das quais 354 são costeiras e 50 são praias interiores -, 18 marinas e 22 embarcações ecoturísticas, num total de 444 galardões atribuídos a Portugal pelo júri internacional em 2025.

Segundo o presidente da ABAAE, José Archer, todos os municípios costeiros portugueses têm este ano praias galardoadas.

As praias de Sintra, que há dez anos não concorriam ao programa, também foram distinguidas, permitindo ter “a costa toda preenchida com bandeira azul, de norte a sul e nas regiões autónomas”, destacou José Archer.

Pela primeira vez, os municípios de Cuba e de Alcanena candidataram as suas praias, que foram galardoadas.

As 404 praias estão distribuídas por 105 promotores.


O Norte, com menos cinco na contagem global, e o Algarve, com menos uma, foram as regiões que perderam praias com bandeira azul no total deste ano em relação ao ano passado.

No total, o Norte tem 75 praias costeiras galardoadas (no ano passado teve 79) e nove interiores (menos uma do que em 2024).

Deixaram de ter bandeira azul no Norte as praias de Árvore (Vila do Conde), da Frente Azul, Seca e Silvalde (todas em Espinho), Vila Praia de Ancora (Caminha) e a praia fluvial de Merelim São Paio (Braga). Em contrapartida entrou na lista uma praia nova, a de Cavadinho (fluvial), em Braga.

O Algarve tem 85 praias costeiras distinguidas, tendo perdido, em relação ao ano passado, a bandeira azul da praia da Batata (Lagos).


No Centro está galardoado um total de 33 praias costeiras (mais uma do que em 2024) e 16 praias interiores.

São novas na lista do Centro as praias fluviais de Ançã, Olhos de Fervença e Sete Fontes (Cantanhede) e Cornicovo (Penacova) e as praias costeiras Barra do Sul (Aveiro) e Costa Nova Sul (Ílhavo).

Deixaram de ter bandeira azul, no Centro, São Pedro da Maceda (Ovar) e as praias fluviais de Côja (Arganil), Louçainha (Penela), Mâmoa (Santa Maria da Feira) e Bogueira (Lousã).

(...)

Portugal ocupa a sexta posição entre os 51 países que desenvolvem o Programa Bandeira Azul, tendo em conta os locais galardoados.


O anúncio da Associação Bandeira Azul foi feito hoje no Aquário Vasco da Gama, em Dafundo, Oeiras, distrito de Lisboa.


Data: 30-04-2025



Fontes/Links:

https://greensavers.sapo.pt/mais-de-400-praias-portuguesas-tem-bandeira-azul-este-ano/

ΦΦΦ

3 de maio de 2025

o CARTAZ de Maio

 

no Cartaz de maio temos:


9 de maio


16 de maio | Dia das Espécies Ameaçadas de Extinção

Um dia de sensibilização e proteção das espécies em risco de extinção.

16 de maio | Rally de Portugal 2025

troços de Lousã, Góis, Arganil e Mortágua,





17 de Maio


18 de Maio

até ao final do mês






20 de maio | Dia Mundial das Abelhas

Celebre os polinizadores que mantêm os ecossistemas prósperos, assegurando o desenvolvimento de flores e frutos



22 de maio | Dia Mundial da Biodiversidade

Um lembrete global para valorizar e restaurar a biodiversidade de que todos dependemos.



31 de Maio