7 de junho de 2023

população de javalis “sobreabundante”

 


Portugal tem uma população de javalis “sobreabundante” que deverá aumentar


POR HELENA GERALDES

 30.05.2023

O javali, mamífero silvestre que ajuda a manter as florestas, tem-se tornado “sobreabundante”, chegando hoje aos cerca de 300.000 animais em Portugal. O Plano Estratégico e de Ação, apresentado esta manhã, defende uma redução deste número.

Estima-se que existam, em média, 277.385 javalis (Sus scrofa) em Portugal.

Este valor pode variar entre os 163.157 e os 391.612 animais, revela o Plano Estratégico e de Acção do Javali em Portugal, feito por uma equipa da Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia & CESAM da Universidade de Aveiro.


Na Serra da Lousã, no Verão de 2021, foram colocados seis colares GPS mas apenas dois deles estavam activos no final do período de recolha de dados, Novembro de 2022. Os animais tendem a preferir áreas florestadas, que lhes dão alimento, refúgio e abrigo, e procuram zonas agrícolas e agro-florestais durante a noite e madrugada.


Segundo os investigadores responsáveis por este documento, promovido pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), “o aumento da população de javalis é expectável”. 


João Paulo Catarino, secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas que falava aos jornalistas à margem da apresentação do plano, disse que o Governo vai “propor o alargamento dos períodos de caça ao javali”, com o objetivo de “reduzir substancialmente o efetivo”, noticiou a Agência Lusa. “Precisamos aumentar o esforço de extração.”

“Para já, estamos a equacionar mesmo aumentar os períodos de caça ao javali praticamente para todo o ano”, adiantou.


Os investigadores sugerem, além das alterações à caça – “que continua a ser a medida mais eficiente, difundidas e facilmente aplicável para controlar as populações de javalis” -,e ainda a colocação de cercas ou vedações, dispositivos luminosos e sonoros dissuasores, passagens subterrâneas e superiores e repelentes olfativos, entre outros métodos.


Fontes/Links:

https://www.wilder.pt/historias/portugal-tem-uma-populacao-de-javalis-sobreabundante-que-devera-aumentar/

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22 de maio de 2023

O Edital n.º 26/2023 Prédio rústico sem dono conhecido em áreas integradas de gestão da paisagem (AIGP Serra da Lousã)



PRÉDIO RÚSTICO SEM DONO CONHECIDO EM ÁREAS INTEGRADAS DE GESTÃO DA PAISAGEM (AIGP SERRA DA LOUSÃ) 





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14 de maio de 2023

Aldeias da Serra da Lousã no Expresso e Evasões...

 


10-05-2023







12-05-2023

Link

https://www.evasoes.pt/roteiros/caminhar-entre-lendas-e-lustres-na-serra-da-lousa/1058510/

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e ainda sobre as Silveiras...





a notícia veiculada pelo Trevim (edição n.º 1508)



Serra da Lousã ao sabor de ventos adversos

Ao abandono das populações pela ditadura de Salazar, no século XX, seguiu-se o êxodo forçado para Américas e Brasis.

Nas últimas décadas, porém, famílias inteiras quiseram reinstalar-se nas terras e casas que são suas.

Sem acessos condignos, luz, telecomunicações, outros bens e serviços públicos básicos, não têm conseguido regressar para refazerem a vida e tantos sonhos legítimos.

Nesta história triste, temos filhos e enteados.

Intrusos de bolsos cheios de dinheiro acolhidos com revoltante passadeira vermelha. 

No faroeste dos filmes de cobóis, metediços e foragidos entravam à força da bala nos acampamentos e cidades.

Na Serra da Lousã, quase meio século após o derrube do fascismo, os ocupantes parecem chegar com prebendas e guarda de honra.

Irresponsáveis do Terreiro do Paço mandaram retirar guardas florestais e guarda-rios.

Com o Estado de Direito sumido no interior de Portugal, abutres pairam no céu e estão à espreita nos antigos lugares agropastoris de diversos municípios ligados à Serra da Lousã. 

Na Silveira de Baixo, Aldeia do Xisto no concelho da Lousã, por exemplo, o panorama é desolador, como noticia na página derradeira a última edição do jornal Trevim.

Sobra alguma legalidade democrática?

Resta algum poder público capaz de pôr mão nisto?

Resta algum pudor?

Pela direção da Associação São Lourenço

Casimiro Simões


Fontes/Links:

https://www.facebook.com/groups/178482368900321/permalink/6159352144146617/?fs=e&s=cl

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5 de maio de 2023

As Silveiras...

 

Na sequência da nossa mensagem de 18-04-2023 as Silveiras voltam às notícias.

Desta feita é o Jornal Trevim que dá conta, na sua última edição, da diligência promovida pela Associação de Naturais e Amigos da Silveira de Cima, Silveira de Baixo, Salgueiro e Pé da Lomba, que apresentou, a 27 de abril, uma queixa ao Ministério Público, alertando para possíveis crimes ambientais na Silveira de Baixo.  


a Capela de São Lourenço (1947) em 2010


o Largo Armando Marques, onde se situa a Capela, em 2010


foto do evento de celebração da constituição da Associação São Lourenço 
22-04-2021


Data: 5-05-2023


Fontes/Links:

https://www.trevim.pt/2023/05/04/empreendimento-turistico-abre-caminho-nas-silveiras/

https://www.noticiasdecoimbra.pt/serra-da-lousa-recem-criada-associacao-sao-lourenco-defende-patrimonio-e-legado-cultural-das-silveiras/

https://landlousa.wordpress.com/2010/10/06/vamos-recuperar-a-envolvente-da-capela-de-sao-lourenco/

https://www.campeaoprovincias.pt/noticia/associacao-defende-patrimonio-e-legado-cultural-das-silveiras-na-serra-da-lousa

https://www.trevim.pt/2020/12/31/imoveis-da-silveira-ainda-na-posse-da-arcil/

http://www.landlousa.com/2008/08/capela-das-silveiras-serra-da-lousa/

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30 de abril de 2023

em maio...


 

Entre 11 e 14 de maio, o WRC Rally de Portugal faz-se à estrada e tem passagem garantida pelos concelhos de Arganil, Góis, Lousã e Mortágua, no segundo dia da prova, sexta-feira.


Fontes/Links:

https://centrotv.sapo.pt/rali-de-portugal-volta-a-passar-em-arganil-gois-lousa-e-mortagua/

https://cm-lousa.pt/alargamento-horarios-na-vespera-do-rally-portugal-2023/


e


O 14º Encontro Português de Malabarismo vai ter lugar em Serpins de 18 a 21 de Maio 2023, com organização da equipa da EJC 2024 e da Companhia Marimbondo.

Fontes/Links:

https://www.facebook.com/photo?fbid=693474502570952&set=a.580967200488350

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29 de abril de 2023

PORTUGAL CHAMA - last call

 


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23 de abril de 2023

Vaqueirinho, Abril 2023

 



veja mais imagens aqui

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18 de abril de 2023

DIMS 2023

 


Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Denunciar crimes na Silveira para defender memória e património


As ameaças à Serra da Lousã, especialmente à Silveira, são várias e têm aumentado nos últimos tempos, designadamente ao nível ambiental e patrimonial.


Hoje, Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, divulgo uma foto com poucos dias que fala por si e evidencia onde chegou a ganância e a falta de respeito pela memória coletiva, pela propriedade pública e privada, tanto na Silveira de Baixo como na de Cima.


Só que a Silveira de Baixo, essa, está há vários anos integrada na rede turística Aldeias do Xisto, mas descarada e ilegalmente guardada por alguns poderes públicos para um grupelho de intrusos esfaimados, como que a dar razão ao desfecho premonitório do filme “O Fim do Mundo” (1993), de João Mário Grilo, rodado na Serra da Lousã, em que os novos colonizadores, com dinheiro fresco a rodos vêm escorraçar à pedrada o derradeiro habitante de um dos lugares agropastoris!


Os antigos moradores das Silveiras, como de outras povoações vizinhas, não têm podido reinstalar-se – eles ou os seus descendentes – por falta de acessos condignos, luz, água canalizada e, acima de tudo segurança, o que abre caminho à lei do mais forte.


Alertada por silveirenses e outros cidadãos para diversos abusos, incluindo crimes ambientais e redobrados atos de vandalismo pela calada da noite, naquele conjunto de aldeias, representantes da Associação São Lourenço deslocaram-se ao Largo Armando Marques, onde se situa a capela, sede legal da instituição.

E o que viram à chegada?


Num dos carvalhos plantados há 76 anos na fraga, com suor e amor, por Adriano Miguel, falecido em Santos, no Brasil, está pregada a placa da foto, convidando automobilistas e camionistas a transformarem em parque de estacionamento o parque de merendas, em redor da capela, instalado para fruição comunitária.


Este conjunto patrimonial e ecológico, sobretudo a capela de São Lourenço (1947) e uma fonte construída pelo mordomo Armando Marques, o popular Carequinha, e que mereceu investimentos decisivos, ainda que simbólicos, da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia da Lousã e Vilarinho, está sob ataque.


A São Lourenço – Associação de Naturais e Amigos da Silveira de Cima, Silveira de Baixo, Salgueiro e Pé da Lomba exige aos autores que removam o dístico provocatório afixado com pregos de barrote numa árvores sagrada.


Às autoridades, desde logo à GNR e à Câmara da Lousã, pede-se vigilância apertada e intervenção urgente.


Pela direção da Associação de Naturais e Amigos da Silveira de Cima, Silveira de Baixo, Salgueiro e Pé da Lomba: 


Data:18-04-2023


Por: Casimiro Simões


Fontes/Links

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