29 de janeiro de 2022

11.ª Lousã Flora Autóctone (voluntariado: eliminação de acácias em Rede Natura 2000)

Alerta

a data da ação de voluntariado prevista, foi alterada


Mais informações em:


Inscrições (gratuitas): https://forms.gle/NsCcJsySWQFz8hve9

 

Os voluntários do grupo informal "Reflorestar a Lousã com espécies nativas" pretendem intervir na Mata do Sobral todos os domingos para proteger os habitats Rede Natura 2000 controlando as espécies exóticas invasoras. A prioridade nesta ação será a eliminação de acácias que se encontram em flor para impedir que disseminem mais sementes.

 

No formulário de inscrição e na página https://facebook.com/reflorestar.a.louzan poderá encontrar mais informações sobre as nossas ações de voluntariado (objetivos, locais de atuação, atividades desenvolvidas, material necessário, etc.).

 

A proteção dos ecossistemas naturais na Lousã é uma tarefa urgente e imensa. Ajude-nos participando nas nossas ações ou divulgando-as, por exemplo convidando os seus amigos  no Facebook através da página do evento: https://fb.me/e/2NxW2UeTo

 

Gratos pela sua atenção e colaboração!

 

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28 de janeiro de 2022

A iniciativa da CM Lousã - II

 

Na sequência da nossa mensagem de 24-11-2021, 

o Jornal Trevim voltou na sua edição de 27-01-2022 a destacar o tema das ações de desflorestação registadas na Serra da Lousã, referindo (em artigo da jornalista Soraia Santos) que:

"Câmara tem de apresentar levantamento de proprietários

Acordo entre associações e madeireiros
suspende corte de árvores na Serra da Lousã

Encontra-se suspensa, desde meados de dezembro e pelo menos até ao final de janeiro, a operação de corte raso de árvores junto às aldeias do Talasnal, Vaqueirinho e Casal Novo, na Serra da Lousã.

A paragem resulta de um acordo formal entre quatro associações de moradores e as empresas madeireiras, mediado pela Câmara Municipal da Lousã, que tem até ao fim de janeiro para apresentar o levantamento dos proprietários das áreas em causa e “do que é ou não para cortar”, explicou ao Trevim, Dinis Cascão da Associação de Recuperação do Talasnal."(...)

a notícia faz também referência a declarações do madeireiro, António Bandeira, sobre o assunto e menciona que "O Trevim questionou a Câmara Municipal sobre este acordo, não tendo obtido qualquer esclarecimento". 

Link:

https://www.trevim.pt/2022/01/27/acordo-entre-associacoes-e-madeireiros-suspende-corte-de-arvores-na-serra-da-lousa/

A AMPV continua a acompanhar os desenvolvimentos deste assunto.


5 de janeiro de 2022

Bom Ano de 2022!

 

No Ano de 2022 que agora se inicia, queremos aprofundar o trabalho já desenvolvido e continuar a condensar informação relevante neste Blog, nomeadamente através da inclusão de novos conteúdos informativos e da introdução de Links adicionais, que remetam para temas de interesse.

A Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho (AMPV) promove a divulgação desta Aldeia de Xisto, em harmonia com a envolvente Serra da Lousã, no respeito pelo meio ambiente e biodiversidade.

Tenham um Bom Ano de 2022!


26 de dezembro de 2021

Mensagem de Boas Festas

 

Caros Associados,

Voltamos ao V. contato para formular os nossos sinceros votos de que tenham umas festas felizes, ainda que nestes tempos incertos.

Lets hope for the better!…

Para quem ainda, porventura, não tenha conhecimento, no passado dia 6 de outubro iniciámos a nossa presença na web, com o lançamento de um blog destinado a promover a Aldeia do Vaqueirinho, e a sensibilizar as entidades e agentes locais para a oportunidade de fomentar a respetiva conservação, recuperação e preservação:

Num contexto que em que iniciativas como a da criação da Rede das Aldeias do Xisto, apadrinhada pela Câmara Municipal da Lousã, não incluiu, o Vaqueirinho e o Catarredor, que detêm apenas o estatuto de Aldeias Serranas, afigura-se-nos, que podemos aproveitar a oportunidade e….

- ponderando o que de menos positivo foi feito nas recuperações já efetuadas em Aldeias como o Candal, o Talasnal e o Chiqueiro;  

- desenvolver e aprimorar um modelo de reabilitação da Aldeia;

 - que contemple o Casal do Vaqueirinho de forma mais abrangente e alinhada com a realidade das Aldeias Serranas;

- nele incluindo todo o conjunto de terrenos, soutos, calçadas, cercas, muros e caminhos que integram o Casal do Vaqueirinho e indo até ao Carvalho da Cova e ao moinho da Aldeia na Ribeira do Catarredor;

- e que não passe por cimentar tudo e repetir os erros que já ficaram patentes nas anteditas recuperações.

Estamos ainda a desenvolver um blog onde pretendemos refletir a atividade e as iniciativas da nossa Associação, desde o seu início até ao presente:

Bom Natal e Bom Ano de 2022 para todos!


AMPV - Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho



16 de dezembro de 2021

Testemunhos - os termos do Acordo

 reproduzimos seguidamente a versão integral dos termos do Acordo promovido pela CM Lousã e as Associações Locais das Aldeias Serranas com vista a fazer cessar as atividades de desflorestação...  









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9 de dezembro de 2021

Testemunhos - O estado do caminho da Ribeira da Vergada


 Nesta mensagem disponibilizamos imagens que atestam o estado lamentável em que ficou o caminho da Ribeira da Vergada, pós madeireiro... 

(imagens recolhidas em 7 de dezembro 2021) 














24 de novembro de 2021

A iniciativa da CM Lousã

 

A Câmara Municipal da Lousã, promoveu uma iniciativa no sentido de pôr termo às ações de desflorestação noticiadas pelo Jornal Trevim e outras entidades como a MilVoz e a Uniplanet.

Assim, esta entidade, promoveu a articulação com as diversas Associações locais ligadas aos Casais da Serra da Lousã, para se chegar a um entendimento com o madeireiro, promotor das referidas ações de desflorestação e fazer cessar de imediato as mesmas.

O referido entendimento foi concretizado por via de um Acordo, assinado no passado dia 22 de novembro e tendo como outorgantes a Associação de Recuperação do Talasnal, a Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho, a Associação de Recuperação do Casal Novo, Álvaro Matos Bandeira & Filhos, Lda. (o madeireiro) e o Município da Lousã.

Fazendo uma primeira leitura, o Acordo afigura-se-nos ajustado ao seu propósito imediato, i.e., a cessação das ações de desflorestação. A prática dirá sobre a sua efetiva materialização no que respeita às medidas de reflorestação com espécies autóctones da Serra nele previstas.

 Link (notícia divulgada no jornal Público):

https://www.publico.pt/2021/11/17/local/noticia/associacoes-lousa-travam-cortes-arvores-accao-popular-1985387

16 de novembro de 2021

O feedback do ICNF

Na sequência da denúncia feita e a que se refere a nossa mensagem do passado dia 10 de novembro, recebemos hoje do ICNF o seguinte feedback:

 

----- Mensagem reencaminhada -----

De: Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Centro <drcnf.centro@icnf.pt>

Enviado: terça-feira, 16 de novembro de 2021, 10:22:46 WET

Assunto Cortes em larga escala e gestão danosa da floresta na ZEC Serra da Lousã

 

 

Encarrega-me a Sra. Diretora Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Centro, Enga. Fátima Araújo Reis, de enviar o seguinte:

 

 

 

“Exmos.(as) Senhores(as)

 

 Na sequência da denúncia apresentada por V. Exa., temos a informar que no dia 3 de novembro de 2021, pelas 10:00 horas, uma Equipa de Vigilantes da Natureza deslocou-se ao local para averiguar os factos denunciados.

 

No local, com as coordenadas geográficas 40.082934°, -8.222282°, constatou-se:

 

  •      A abertura e o alargamento de caminhos numa extensão aproximada de 1000 metros;

 

  •      O corte de povoamento adulto constituído maioritariamente por pinheiro, ainda que pontualmente ocorram espécies folhosas.

 

O corte de arvoredo foi precedido do manifesto de exploração, observando o disposto no artigo 6.º, do Decreto-Lei n.º 123/2015, de 3 de julho.

 

A abertura e o alargamento de caminhos, por configurar infração ao disposto na alínea g), do art.º 9.º, do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de abril, na sua redação atual, foi objeto de Auto de Notícia que será remetido à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (Cf. n.º 2, do art.º 24º, do citado diploma).

 

Mais se informa que a intervenção, em povoamento adulto de pinheiro, constitui-se como normal atividade florestal e não integra os fatores de ameaça elencados para o território e publicados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008.»

 

Com os melhores cumprimentos.

 

Ana Bravo

 

Secretariado da Diretora Regional

Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Centro

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP

Mata Nacional do Choupal,  3000 - 611 COIMBRA

Telef: +351 239 007 261 E-mai: DRCNF.Centro@icnf.pt

 

www.icnf.pt

 

 

A AMPV continuará a acompanhar este assunto e os respetivos desenvolvimentos.


10 de novembro de 2021

Imagens recentes - Testemunhos

vistas no local ...











    fotografias divulgadas pela MilVoz  a 7.11.2021  
 


Ações de Desflorestação em curso na Serra da Lousã


Conforme noticiou o Jornal Trevim no passado dia 4 de novembro:

(em artigo da jornalista Soraia Santos) 


Corte de árvores no Vaqueirinho motiva denúncia

O corte raso de árvores na encosta do Vaqueirinho para o Talasnal, na Serra da Lousã, levou a Câmara Municipal da Lousã a apresentar denúncia às autoridades, informou Ricardo Fernandes, na reunião pública, realizada no dia 2, no auditório da Biblioteca Municipal.

O vereador com o pelouro da floresta respondia a Victor Carvalho, vereador do PSD, que pediu a palavra para dar nota de “um alegado corte abusivo de árvores, com alguma escala” naquela área, questionando se a Câmara é a proprietária, uma vez que “o casal do Vaqueirinho está registado em seu nome”.  Ricardo Fernandes esclareceu que, embora os “casais estejam registados em nome da Câmara ao nível das Finanças, são entidades associativas privadas que gerem essas áreas, não é autarquia que é a dona”.

A área em causa, informou o vereador, “é de gestão privada, da associação ou de descendentes, que fizeram a venda” dos materiais lenhosos. “Preocupa-nos bastante o que está a ocorrer, tive já a oportunidade de estar naquela zona, juntamente com o SEPNA, e esperamos também que o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) possa surgir, enquanto interveniente  maior a nível nacional da proteção deste tipo de áreas”, acrescentou.

Além do corte de árvores, foi também denunciado “o uso indevido da estrada das Hortas pelos camionistas que transportam os materiais”, segundo Luís Antunes, esperando o edil que “as entidades responsáveis pela fiscalização e sancionamento podemos aceitar este tipo de situações”, concluiu.

Ainda de acordo com  Ricardo Fernandes, foi constituída uma “Área Integrada de Gestão da Paisagem”  para o local em causa, a qual se pretende “que seja uma salvaguarda, já prevendo que isto pudesse vir a acontecer, esperando que em tempo útil ainda se possa salvar algum daquele património”. A AIGP Serra da Lousã conta com uma área aproximada de 900 hectares, e surge de um protocolo que envolve o Fundo Ambiental, o ICNF e a Direção-Geral do Território.


Esta situação foi igualmente denunciada pela:

MilVoz - Associação de Protecção e Conservação da Natureza

https://www.milvoz.pt/blog

com título:


 

A Câmara Municipal da Lousã divulgou a 9 de novembro, no seu website uma tomada de posição:


https://cm-lousa.pt/corte-arvores-na-serra-da-lousa-tomada-posicao/

Corte de Árvores na Serra da Lousã – Tomada de Posição. - Portal Institucional (cm-lousa.pt)


A AMPV tem vindo a acompanhar o assunto através de vários contactos, nomeadamente, com o Senhor Vereador do Pelouro respetivo da Câmara Municipal da Lousã e com a Aflopinhal.

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